quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Instalação da Assembleia de Freguesia, eleição e tomada de posse da Junta de Freguesia do Santo Condestável
Venho por este meio convidar a assistirem à instalação da Assembleia
de Freguesia, eleição e tomada de posse da Junta de Freguesia do Santo
Condestável (Lisboa), por mim presidida, que decorrerá dia 2 de
Novembro, 2ª feira, pelas 21horas, no Auditório do edifício da Junta
na Rua Azedo Gneco (no 1º andar por cima da P.S.P.).
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Cegonho
XVIII Governo Constitucional
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Dr. Luís Filipe Marques Amado
Ministro de Estado e das Finanças
Prof. Doutor Fernando Teixeira dos Santos
Ministro da Presidência
Dr. Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira
Ministro da Defesa Nacional
Prof. Doutor Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna
Dr. Rui Carlos Pereira
Ministro da Justiça
Dr. Alberto de Sousa Martins
Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento
Dr. José António Fonseca Vieira da Silva
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Prof. Doutor António Manuel Soares Serrano
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Prof. Doutor António Augusto da Ascenção Mendonça
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território
Engª. Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social
Drª. Maria Helena dos Santos André
Ministra da Saúde
Drª. Ana Maria Teodoro Jorge
Ministra da Educação
Drª. Isabel Alçada (Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar)
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Prof. Doutor José Mariano Rebelo Pires Gago
Ministra da Cultura
Drª. Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Dr. Jorge Lacão Costa
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Dr. João Tiago Valente Almeida da Silveira
Notas Biográficas dos
novos Ministros do XVIII Governo Constitucional
Ministro da Justiça, Dr. Alberto Martins – 64 anos, Licenciado em Direito. Advogado. Deputado. Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública do XIV Governo Constitucional. Exerce actualmente funções como Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Prof. Doutor António Serrano - 44 anos, Professor Catedrático da Universidade de Évora. Doutor em Gestão de Empresas. Ex-Director do Gabinete de Planeamento de Política Agro-Alimentar do Ministério da Agricultura. Vogal da Comissão Directiva do Programa Operacional do Alentejo (QREN). Exerce actualmente funções como Presidente do Conselho de Administração do Hospital Espírito Santo, em Évora.
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Prof. Doutor António Mendonça – 55 anos, Professor Catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Doutorado em Economia e ex-Presidente do Conselho Directivo do ISEG.
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Engª. Dulce Pássaro – 56 anos, Licenciada em Engenharia Química. Presidente do Instituto dos Resíduos (2000-2003). Exerce actualmente funções como vogal do Conselho Directivo do Instituto Regulador de Águas e Resíduos.
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Drª. Maria Helena André – 48 anos, Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Membro do Conselho Científico do Instituto de Investigação sobre o Emprego da Napier University. Exerce actualmente funções como Secretária-Geral Adjunta da Confederação Europeia de Sindicatos, responsável pelo Diálogo Social Europeu e Política Social Europeia.
Ministra da Educação, Drª. Isabel Alçada (Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar) – 59 anos, escritora. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre em Análise Social da Educação pela Universidade de Boston. Ex-administradora da Fundação de Serralves (2000-2004). Professora Adjunta da Escola Superior de Educação de Lisboa. Exerce actualmente funções como Comissária do Plano Nacional de Leitura.
Ministra da Cultura, Drª. Gabriela Canavilhas - 48 anos, Licenciada em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa. Curso Superior de Piano e Professora do Conservatório Nacional de Lisboa. Pianista. Ex-Presidente da Associação Música, Educação e Cultura, com tutela sobre a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Exerce actualmente funções como Membro do Conselho Directivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e como Directora Regional da Cultura da Região Autónoma dos Açores.
Ministro dos Assuntos Parlamentares, Dr. Jorge Lacão – 55 anos, Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Deputado e ex-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (1995-1997). Exerce actualmente funções como Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
E a barca afunda-se e afunda-se....
Pela primeira vez em muitos anos, a actuação de um Presidente da República é avaliada negativamente pelos portugueses. Talvez tivessémos que recuar ao período pós-revolucionário para eventualmente encontrarmos uma avaliação igual.
Barca do Inferno - a história de um partido
Tudo começou com o caso "Preto". A suposta "Política de Verdade" sofria um golpe quase mortal com a notícia que candidatos a deputados tinham processos a decorrer em tribunal. Candidatos do PSD, sim! O Partido que propunha que ninguém com um processo em tribunal se pudesse candidatar a um cargo público.
A barca continuou e não parou sem antes também o "Presidente de todos os portugueses" meter a colherada. Como se costuma dizer, entre marido e mulher não se deve meter a colher, Cavaco Silva saiu meio escaldado quando se intrometeu entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. O caso "Fernando Lima Gate", das escutas, publicado pelo senhor que manda no jornal do frete, José Manuel Fernandes e o seu Público, deu um coice enorme e ao que parece Cavaco Silva aleijou-se. Para provar a teoria da "asfixia democrática", o staff presidencial mandou colocar uma notícia na comunicação social que sugeria que o Governo escutava a Presidência. Azar dos azares, o Público foi desmascarado, Fernando Lima e restante staff de Cavaco Silva também. Tudo isto depois de uma polémica lançada pelo simples facto de o PS saber que membros do staff de Cavaco participavam na elaboração do programa do governo do PSD. Notícia confirmada, imagine-se (!!!), pelo próprio site oficial do PSD e de Manuela Ferreira Leite. Realmente, vá-se lá perceber o porquê da suspeita.
Não satisfeita em provar a falência da mensagem da "asfixia democrática", Manuela Ferreira Leite vai à Madeira. E, perguntam vocês, o que é que ela se lembra de dizer? A Madeira é um exemplo democrático. "AHAHAHHAAHAHHAHA" ouviu-se, alto e a bom som, por todo o país. Era o povo à gargalhada. Falava a Dra, daquilo sítio que proíbe a entrada de deputados de outros partidos em inaugurações públicas. Daquele sítio em que se ouve o Chefe de Governo a dizer: "Ouviu, senhor guarda, eu estou mandando!!!".
Algo estava mal. Muito mal. O povo, mais uma vez, sereno, votou. E elegeu o Partido Socialista. Provavelmente, sentiu-se asfixiado por tamanha falta de consideração pela sua inteligência por parte da oposição portuguesa.
A barca, tal e qual o jogo da batalha naval, começava a meter água depois de tamanho tiro certeiro. Muita água. Manuela Ferreira Leite diz que os portugueses a escolheram. Para quê? Ser oposição, sem dúvida. Esqueceu-se que é suposto ser uma oposição responsável, não do estilo de ainda antes do tiro de partida já estar a prometer chumbar orçamentos ou aprovar moções de censura. Responsabilidade, uma característica já algo asfixiada, diria eu.
A culpa da derrota? Alguns lançam a teoria que a culpa é dos portugueses. Não diria melhor, bem-haja portugueses.
A barca contínua, e o Presidente decide falar. O que disse? Os sistemas informáticos têm falhas. A NASA aplaudiu, a CIA riu-se, os hackers mundiais disseram: "wasn't me". Realmente, nunca alguém ousou pensar ou se quer se lembrou de imaginar que um sistema informático possa ter uma falha. Era algo inédito. Tal como o é um Presidente da República lançar assim suspeitas sobre as instituições públicas. A esta altura, a asfixia da palavra responsabilidade já era tanta, que já estava verde da cor da bandeira nacional.
Portugal riu-se. De embaraço. Todos, sem excepções, criticaram. Até que chega a altura de indigitar José Sócrates. Este, de coração limpo, decide ouvir o que tem a senhora a dizer. "Não estou disponível", diz ela. Abertamente, não podia ter dado melhor resposta. Na altura de assumir responsabilidades, o PSD "chutou para canto" e fugiu como quem não quer a coisa. A esta altura, a responsabilidade ficava amarela como na bandeira nacional.
Entretanto, já assumia Manuela Ferreira Leite que não se recandidatava. Uns ponderam, que poderão ponderar, que já ponderaram em vir a ponderar, mas ainda estão a pensar se vão ponderar. Saem dois candidatos. Aliás, um e meio. Pedro Passos Coelho. Marcelo Rebelo Sousa, apenas a part-time. Rangel diz que ainda está a aprender com Marcelo a ponderar. Típico de uma barca a afundar-se em que todos se atiram fora...
O país volta às urnas. PSD reclama vitória. Resultado: PS conquista 132 Câmaras, número histórico e só não ultrapassa PSD devido às coligações com o CDS. O PS conquista mais de 2 milhões de votos. A culpa mais uma vez será dos portugueses, mas com culpas destas, acho que vivemos todos bem.
Chega a tomada de posse da Assembleia da República. Preto suspende mandato. Deus Pinheiro, meia hora depois, vai jogar golfe. Razões? Saúde. Sim...coitada da saúde tão má da política de verdade.
Novo golpe palaciano no PSD. Aguiar Branco avança para Presidente do Grupo Parlamentar e nem havia prestado contas a Manuela Ferreira Leite. Esta, já com alguma experiência no caso, lá arranja mais uma fonte secreta para ir dizer aos jornais que até apoia o, outrora amigalhaço. E imagine-se: Pacheco Pereira, que antes se queixava do PSD, durante a campanha queixou-se dos jornais e da TV, depois queixou-se dos portugueses, depois da Assembleia da República, e, ao que parece, está prestes a queixar-se do PSD de novo, apoia o golpe palaciano desde o inicio. Pedro Passos Coelho pede a palavra: "Política de Verdade: não há facadas nas costas no PSD".
A esta hora a cor de tudo isto já é vermelho da bandeira nacional. Vermelho de uma vergonha imensa, da extrema asfixia de sentido de estado destas pessoas. Vermelho de stop e pára o baile: esperam-se novas cenas da novela! Uns acham que o barco já foi ao fundo. Outros preferem esperar.
Uma coisa é certa: Portugal merecia melhor!
Luís Pereira
Lisboa implementa Na Minha Rua
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Espírito positivo, determinado e com visão de futuro
Vieram as legislativas e os portugueses tomaram consciência de que mais do que tudo, era uma escolha entre posturas. Uma postura empreendedora, positiva e de trabalho para o futuro, Avançar Portugal, ou uma postura derrotista, do bota-abaixo, sem uma orientação global ou sentido de Estado. Perante isto, o povo português escolheu mais uma vez coligar-se com o Partido Socialista, que se assumiu de novo como o partido mais popular de Portugal, o verdadeiro partido do povo. A este desafio a JS respondeu mais uma vez em massa, como se comprovou, por exemplo, com o JS Summer Fest. Por outro lado, Manuela Ferreira Leite supera o resultado de Santana Lopes apenas por 240 votos, o que comprova a pouca fé que o povo português deposita na direita portuguesa.
Este crescendo de optimismo só poderia terminar da melhor forma: uma vitória nas eleições autárquicas. Em 2005, o PSD ganhou sozinho 138 presidências de Câmara (o PS tinha ganho 109), às quais somou 18 outras presidências de Câmara com o apoio do eleitorado do CDS. Em 2009, o PSD ganhou sozinho 117 presidências de Câmara (o PS ganhou mais do que o PSD, tendo ganho 131), às quais somou 19 outras presidências de Câmara com o apoio do eleitorado do CDS. O Partido Socialista assumiu-se, de novo, como o partido mais votado, com mais de 2 milhões de votos (37,66%, 2.083.833 votos), isto mesmo face a uma ampla coligação de partidos e movimentos de direita.
Vamos conferir os resultados na Federação da Área Urbana de Lisboa:
- No total - 40,22%, 391.940 votos
Por concelhia, os resultados do Partido Socialista:
- Em Lisboa - 44,01%, 123.372 votos - vitória com maioria absoluta elegendo 9 vereadores.
- Em Oeiras - 25,77%, 20.112 votos - o PS conseguiu melhorar o resultado e eleger 3 vereadores. Foi o partido mais votado, ficando apenas atrás de uma candidatura independente.
- Em Cascais - 26,66%, 18.835 votos - elegeu 3 vereadores.
- Em Sintra - 33,74%, 46.458 votos - o PS conseguiu eleger 4 vereadores.
- Na Amadora - 46,51%, 32.623 votos - maioria renovada e melhorada em termos de votação, elegendo 6 vereadores socialistas.
- Em Odivelas - 37,61%, 23.937 votos - nova vitória do Partido Socialista elegendo 5 vereadores.
- Em Loures - 48,16%, 43.343 votos - nova maioria absoluta, renovada e melhorada, com 6 vereadores socialistas.
- Em Mafra - 27,52%, 7.964 votos - com uma votação melhorada e com 3 vereadores eleitos.
- Na Arruda dos Vinhos - 35,79%, 2.172 votos - 2 vereadores eleitos.
- Em Vila Franca de Xira - 43,98%, 24.141 votos - com 5 vereadores socialistas eleitos.
- Na Azambuja - 56,62%, 5.829 votos - maioria absoluta renovada e melhorada e 5 vereadores socialistas eleitos.
Agora há que pôr mãos ao trabalho, renovar confiança que os portugueses depositaram nos eleitos e conquistar aqueles que não votaram no Partido Socialista. A todos jovens socialistas eleitos fica um desejo de boa sorte e bom trabalho, que defendam bem os interesses dos jovens particularmente e da população em geral.
É preciso encarar os mandatos com confiança e dedicação. É preciso encarar as derrotas como motivação para da próxima fazer melhor, o que parece bem possível.