domingo, 30 de agosto de 2009

MENSAGENS PARA O ELEITORADO




Ficam célebres as mensagens que certos candidatos tentam transmitir ao eleitorado. De quatro em quatro anos somos confrontados com verdadeiras pérolas que provam que o país real ainda está muito longe de uma política directa virada para o cidadão e, acima de tudo, que não atire areia para os olhos. Senão vejamos:

ACIMA DE MANGUALDE, SÓ DEUS

Acima de Mangualde só Deus?? É o PSD a colar-se à igreja de uma maneira que parecia impossível desde 1974. O próprio bispo já condenou em diversas mensagens a opção "religiosa" da mensagem política. Mas o actual presidente faz orelhas mocas a esta situação. Ao invés de tentar chegar a todos, fica-se pelas suas ligações à Opus Dei fazendo da democracia aquilo que ela NUNCA poderá vir a ser, ou seja, uma DITADURA DA MAIORIA.

ELE SÓ DIZ VERDADE




Quando todos pensávamos que a condenação em Tribunal seria o fim da longa carreira política do autarca de Oeiras, eis que Isaltino Morais se transforma e abraça um novo projecto que se prevê dure mais quatro anos, a não ser que a justiça portuguesa acelere.


Para isso, Isaltino fala toda a verdade aos Oeirenses! Ele diz que Vota nele, Vota na família dele, Vota na sua segurança. Efectivamente depois ainda vêm questionar o Presidente sobre contas bancárias na Suiça e apropriação de dinheiros públicos, para "facilitar" algumas obras. Com ele está tudo no branco. Será que alguém ainda quer continuar a Isaltinar?
RM


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PS/FAUL entrega listas à Assembleia da Republica


Na foto: Duarte Cordeiro, Joaquim Raposo, Pedro Farmhouse, Pedro Pinto e Moisés Gil
No passado dia 13 de Agosto, pelas 10h30, o Presidente da Federação, Joaquim Raposo, entregou as listas do Partido Socialista pelo círculo de Lisboa no Tribunal de Lisboa.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

VAMOS TODOS A SANTA CRUZ

Todos ao Festival da JS em Santa Cruz!
Vamos criar uma onda para dar uma grande vitória a Portugal nas próximas eleições.

Inscrições JS FAUL com o camarada João António 912324256 e 963794037

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

POLÍTICA DE VERDADE

Um dos novos cartazes do PSD trás uma mensagem muito bonita: Prometam só o que podem cumprir.
Como considero que devemos reconhecer o bem que outros fazem, quero aqui deixar uma palavra de reconhecimento à Dra. Manuela Ferreira Leite pois cumpre aquilo que promete.
Se bem se recordam, a Sra. falou em suspender a democracia durante 6 meses ("para meter tudo na ordem"): ora, é isso mesmo que se está a passar dentro do PSD. A democracia foi suspensa, só "fala" a líder. E coloco falar entre aspas porque não se ouve uma palavra construtiva da Sra há muito tempo, nem sequer para comentar o que se passou dentro do seu partido.
Quando se "discutiam" as listas de candidatos às eleições legislativas, MFL puxou dos galões ("eu digo como é que é") e impôs todos os nomes dos seus apoiantes às bases que, com total estupefacção, foram postas perante um facto consumado. Não satisfeita, a Presidente do partido resistiu à confirmação das listas por voto secreto, preferindo o tradicional voto de braço no ar, ou as suas versões mais imaginativas como o voto de cores ou o voto com canhoto. Parecia uma reunião do comité central, com o triunfo do centralismo democrático perante as reaccionárias forças que procuram, a todo o custo, colocar Portugal no comboio do progresso e do desenvolvimento. Velhacos!
Será este o PSD que se afirma como alternativa? será este o PSD que pratica uma política de verdade? É o PSD de António Preto e de Helena Lopes de Costa?
A democracia não convive com ditaduras da maioria, não convive com rasgos de autoritarismo, não convive com eternos e enigmáticos silêncios sobre os mais diversos assuntos.
Não se pode ganhar eleições sem dizer uma palavra, sem fazer uma proposta.
Dizer “prometam só o que podem cumprir” mais do que vago é uma ofensa a todos aqueles que tentam todos os dias dar o seu melhor para construir um Portugal mais justo e mais solidário e que trabalham para isso. É qualificar quem faz política de fala barato. É indigno de uma força política…
É caso para perguntar, mais uma vez, Dra. M. Ferreira Leite, o que pensa disto?

Jornal Avançar Portugal

O PS lançou hoje o primeiro número do jornal “Vencer Portugal”, que faz manchete com uma entrevista a António Vitorino. Este conta com contríbutos de dois elementos do Jovem Socialista, Tiago Gonçalves e Luís Pereira.

Ascenso Simões, o director deste novo jornal, lembra que este projecto foi pensado para ser “simples e de fácil leitura” que “serve para o avô e serve para a criança” e pretende ser “um instrumento” para divulgar o programa eleitoral do PS bem como fazer o “balanço dos quatro anos de governação”.

No primeiro número são divulgados os projectos executados nas áreas sociais, no plano tecnológico e no desporto, conta ainda com artigos de opinião e uma secção com passatempos.

O Director do Jornal disse ainda que os 200 mil exemplares deste jornal serão distribuídos nas cidades à saída das praias para as pessoas “levarem para casa” e que a elaboração contou com “a participação de muita gente do PS mas também de muitos independentes”.

Veja aqui o primeiro número do Jornal “Vencer Portugal”

sábado, 8 de agosto de 2009

POLÍTICAS INTER-GERACIONAIS

Assumimos que existem duas faixas etárias que devem merecer especial atenção por parte dos municípios pois são eles que, na maioria dos casos mais necessitam do apoio do poder autárquico: a Juventude e os Seniores.

Se estamos convictos que o alargamento dos programas de desporto jovem pode ser uma realidade, parece-nos igualmente digno de realce a criação de programas de apoio à prática desportiva para as populações seniores. Será uma maneira de manter todos em forma evitando os problemas de saúde que um estilo de vida mais sedentário acaba por conduzir.

Essa mobilidade pode também ser incentivada com iniciativas de passeios seniores que são sempre motivos de grande animação e convívio, para promover a nossa cultura. E ainda com a criação, a partir do 65 anos, de um passe de mobilidade que lhes permita circular, de forma gratuita e por todos os transportes, dentro de um determinado horário.

E, em semelhança do que já existe em alguns concelhos, deve ser incentivada a criação de universidades seniores para poder suprir o desejo de aprendizagem que muitos ainda demonstram ter.

Para os que, pela sua situação, não possam usufruir destas iniciativas, os municípios devem continuar as suas políticas de apoio domiciliário sendo as mesmas alargadas aos fins-de-semana pois as necessidades das pessoas não param nesses dois dias.

Para os jovens, queremos utilizar a experiência que muitos dos seus vizinhos tem para que estes possam colaborar, mesmo depois de aposentados, com diversas actividades escolares.

Defendemos igualmente a colocação de jovens nos Centros de Apoio às vítimas pois a sua presença pode garantir um maior à vontade para o diálogo.

Com isto, temos a certeza que conseguiremos melhorar a vida de muitos milhares de pessoas.

EDUCAÇÃO

Se o mundo de hoje tem já diferenças sobre aquele que conhecemos no início do século, é imperativo que essas diferenças sejam o mote para novas viragens na área da Educação. Há cinco anos quem pensava ser possível caminharmos para que todos os alunos do ensino básico tivessem um computador adaptado às suas necessidades e que lhes abrisse as portas do mundo virtual. Mas o Magalhães hoje é uma realidade.

Se as autarquias conseguiram obter novas competências neste âmbito faz todo o sentido que elas sejam usadas para criar mais-valias a todos aqueles que estão a ainda em idade escolar.

A educação é pois um meio para tentar garantir a todos uma igualdade de oportunidades na sua vida futura, promovendo a competitividade e, consequentemente, o desenvolvimento do nosso país. Para além da avaliação dos professores, indispensável para garantir essa qualidade, queremos que mais seja feito.

Queremos que sejam realçadas a importância que as chamadas Instituições Particulares de Solidariedade Social prestam a todos, pois queremos que, em quatro anos, a cobertura do pré-escolar a partir dos 3 anos seja de próxima dos 100% para todos os onze concelhos.

Para o berçário, e admitindo que ainda necessita de mais apoios, queremos atingir a meta dos 30% até 2013, para que a crianças possam conviver com outras crianças cada vez mais cedo.

Acreditamos que a renovação do parque escolar passa também pelo estímulo ao desporto escolar e que esse incentivo seja um caminho traçado pela saúde de todos.

Quanto ao ensino superior, e não tendo as autarquias competências directas nesta área, vamo-nos procurar concentrar em matérias que possam facilitar a vida dos estudantes. Depois da criação do passe sub-23, que foi ideia do manifesto autárquico JS FAUL 2005, queremos que a Autoridade Metropolitana de Transportes se concentre em criar uma linha universitária de autocarros para dar apoio aos diversos estabelecimentos de ensino superior semelhante ao que já acontece em Madrid.

Outra necessidade é a criação de mais residências universitárias para que os estudantes possam, a custos controlados, usufruir de um espaço com condições estando ou não deslocados. E sendo esta uma medida transversal aos diversos estabelecimentos de ensino, não vemos porque não pode ser também uma medida a adoptar por concelhos que não tenham dentro da sua área esses estabelecimentos.

Por fim, e porque pode ser também desenvolvido pelas autarquias, queremos a criação de uma “Escola das Profissões” que garanta aos que não conseguem prosseguir aos seus estudos uma hipótese de adquirir a capacidade profissional numa determinada área. Essa escola deve funcionar pelos diferentes concelhos, com diferentes pólos e objectivos no intuito de não deixar ninguém para trás.

DIREITO À CULTURA

Em época de crise não podemos considerar a cultura supérflua e um direito apenas de alguns. A cultura é um direito de todos, e o acesso à mesma deve ser feito da forma mais democrática que conseguirmos.

Isto passa pela criação de um bilhete sub-30 onde em todos os eventos sejam garantidos descontos aos jovens. Poderemos estar a falar da visita a um museu ou da ida a um concerto. A cultura manifesta-se das mais diferentes maneiras e não pode ser, nunca, forma subtil de discriminação social.

Porque somos uma das maiores 20 Áreas Urbanas da União Europeia, queremos também que Lisboa seja transformada numa Metropolis cultural onde se trocam as semanas culturais pelos meses de cultura, dedicados às mais diversas artes.

E devemos promover igualmente a Educação Cultural através de campanhas de promoção junto de escolas onde sejam incentivadas as visitas de estudo a museu para incutir, desde bem cedo, o gosto pelas mais diversas artes.

VALORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLECTIVO

A importância da valorização do transporte colectivo ficou bem demonstrada com a recente criação da Autoridade Metropolitana de Lisboa.

Quis-se com isso demonstrar que é uma questão de tal maneira importante que devemos ter uma autoridade supra municipal para o gerir e para que possamos fazer um planeamento mais consciente, desenvolvendo políticas mais eficazes de mobilidade.

Foi por isso que no dia 16 de Julho, a Secretária de Estado dos Transportes anunciou a criação de nove novas estações para o Metropolitano com a expansão pelo concelho da Amadora, extenSão ao Concelho de Loures e com a chegada à zona Oriental da cidade de Lisboa. É este o tipo de aposta que queremos continuar.

Mas nós queremos mais e vamos colocar as nossas ideias a mexer em prol de todos.

Vamos propor o aumento da possibilidade do pagamento dos passes sociais através da rede Multibanco ou pelo sistema de débitos directos, para evitar as filas e promover a mobilidade. Queremos que até ao final de 2012, seja possível pagar todos os transportes por essas vias.

No sentido de acelerar o trânsito, queremos permitir a circulação de motociclos nas faixas reservadas a transportes públicos.

Defendemos também o alargamento do horário da rede nocturna do metropolitano e dos autocarros durante o fim-de-semana com o intuito de também desaconselhar as pessoas a levar os carros para os locais de diversão, garantindo-lhes uma outra alternativa.

Porque os centros multimodais devem ser locais de distribuição de passageiros, vamos procurar criar autocarros que circulem de forma rápida entre 4 centros multimodais que seriam designados a posteriori. Procuraremos assim, evitar a imperativa circulação pelo centro de Lisboa. Queremos complementar esta medida coma criação de uma linha de metro de superfície que siga um percurso similar ao da CRIL que servirá o mesmo objectivo.

Acreditamos que a atenção dada ao transporte público pode ser reforçada com a implementação de chips que comuniquem entre os autocarros e os semáforos, garantindo-lhes prioridade na sua aproximação, como se já pratica em diversas cidades do mundo.

Porque aos transportes públicos também tem que ser aplicada qualidade de vida, queremos fazer do painel de informação inteligente uma regra permitindo mais informação aos passageiros sobre os próximos transportes e quanto tempo falta para os mesmos. A isto, é imperativa a melhoria dos locais onde se espera, com a criação de bancos e de toldos para protecção da chuva.

Em jeito de complementaridade queremos melhorar o nível de informação que é transmitido nas estradas para instar os condutores a procurar vias alternativas em caso de acidente ou de trabalhos na via.

Reconhecemos a interdependência entre os transportes, a saúde e o ambiente e por isso queremos compromissos de promover as opções de mobilidade sustentáveis. Vamos apostar seriamente e cada vez mais na utilização das energias alternativas como meio de combustão dos transportes públicos.

Indispensável é igualmente democratizar as viagens por bicicleta em percursos curtos, com a instalação de parqueamentos seguros pelas diversas cidades. Essa democratização pode e deve abrir caminho ao nascimento de uma mega ciclo via que passasse por vários concelhos com epicentro no Parque de Monsanto.

Deixamos também mais uma ideia para a discussão: a transformação de determinadas faixas em avenidas largas para zonas de circulação apenas para carros onde circulem mais de um ocupante, conforme já está a ser feito nalguns lugares, para valorizar a melhor ocupação do transporte particular.

No fundo queremos trabalhar no sentido de tornar o carro um meio de transporte cada vez mais obsoleto dentro da área urbana. Melhor mobilidade significa menos tráfego.

QUALIDADE DE VIDA

A consciencialização sobre a necessidade de fazermos algo relativamente à qualidade das nossas vidas vai muito para além do papel das autarquias. O ar que respiramos é essencial para as nossas vidas. Será mera coincidência ver cada vez mais pessoas com doenças respiratórias?
Temos que tomar em mãos a criação de políticas que possam contrariar os crescentes problemas ambientais.

Porque acreditamos no princípio da justiça ambiental, devemos também fazer compromissos energéticos claros para darmos a ideia de para onde queremos ir.

Propomos assim que sejam feitas pelas autarquias diversas campanhas de plantação de árvores com o duplo sentido de informar e de melhorar a qualidade do ar. A plantação de árvores é uma medida relativamente simples da qual queremos tirar o máximo de vantagens ambientais. A título de exemplo, a existência de árvores junto aos edifícios garante-lhe sombra e permite maior poupança na utilização do ar condicionado. Também todas as escolas deverão ter pelo menos uma árvore para que desde cedo se possa conjugar a educação com projectos ambientais;

Também essencial é as posições que devemos assumir perante a utilização da água: manter um alto nível de exigência quanto à sua qualidade e usar um sentido cívico na sua utilização para que esta seja feita de um modo mais eficiente.

Queremos a manutenção da campanha de incentivo à compra dos painéis solares para a utilização dessa energia não só ao nível doméstico, mas procurar que também os edifícios municipais utilizem ao máximo esta energia, para que possam servir de exemplo. Assim sendo, cada Câmara Municipal deve assumir um código de conduta e compromissos ao nível energéticos que sejam públicos e claros e pelo qual devam ser responsabilizados no futuro; publicar a energia que cada edifício consome e, ali mesmo, assumir compromissos quando à sua redução;

Para uma melhor preparação para o futuro, propormos que uma determinada percentagem do investimento em energia seja feita no sentido de procurar reduzir o consumo dessa mesma energia. Queremos o compromisso da redução da procura!

Em ambiente doméstico, queremos reduzir o uso dos sacos de plástico que não podem ser reutilizáveis, através do lançamento de campanhas públicas de sensibilização seguindo o exemplo de sucesso do resto da Europa;

A qualidade de vida também tem que aplicada aos idosos e às pessoas com dificuldades de locomoção: queremos que nos nossos municípios sejam eliminados todos os vestígios de obstáculos urbanos, ajudando as pessoas com dificuldades de locomoção e ainda a colocação de avisos sonoros em todos os semáforos da Área Urbana até 2012.

Também no trânsito queremos substituir progressivamente as luzes dos semáforos por luzes de baixo consumo, que apesar de serem mais caras, são consomem menos e são amigas do ambiente.

Em suma queremos integrar a política de protecção climática nas nossas políticas de energia, transportes, consumo, resíduos, agricultura e floresta.

Acima de tudo queremos também aprender com quem faz bem: ao projecto da Frente Ribeirinha de Lisboa, devem-se juntar os outros projectos de Frente Ribeirinhas e procurar exemplos, como o de Hammarby (Suécia), do que melhor se faz.

Recusamos o segundo lugar: queremos preparar as cidades para que, num futuro não muito longínquo possam apresentar candidaturas sólidas ao prémio de Cidade Verde, da União Europeia.

Vamos estudar como podemos cumprir os compromissos de Aalborg e os projectos Liveable Cities para podermos dar o nosso contributo para um futuro claramente mais verde e para uma melhor qualidade de vida.

Para além da informação, vamos apostar na consciencialização porque sabemos que conseguimos fazer melhor.

NOVA CULTURA DE PARTICIPAÇÃO CIVICA

O Partido Socialista foi pioneiro na apresentação de um orçamento participativo em Lisboa. Simplificando o que se passou, a Câmara Municipal colocou à discussão pública o que fazer com uma determinada verba do seu orçamento. Esta medida, coroada de sucesso, resultou num investimento superior a 5 Milhões de Euros para a criação de mais ciclo vias para todos, e isto em apenas dois anos de mandato.

Mas o que fica da mesma, é o princípio que deve ser dada cada vez mais voz aos cidadãos no planeamento da sua cidade, uma verdadeira política de participação cívica.

O Orçamento participativo promove a consciencialização de cada um dentro de um grupo. Queremos que todas as autarquias da área urbana de Lisboa apresentem um orçamento participativo até 2012. É necessário conheceres o que se faz, para poderes dar a tua opinião.
Opinião essa que se pode estender a mais consultas populares sobre o futuro de determinadas questões, não excluindo a questão do referendo local.

A participação cívica pode e deve passar também pelas Assembleias Municipais onde, directamente, podemos questionar os nossos eleitos sobre o que estão a fazer por nós.

Queremos também um gabinete de apoio ao munícipe que tenha uma mensagem clara: CONHECE OS TEUS DIREITOS, para saber como podemos agir.

Esse gabinete deve estar presente nas diversas redes sociais, para que seja efectivamente feita uma política de comunicação moderna e eficaz que possa apelar aos diversos sectores da sociedade civil para uma maior participação nos processos de decisão que se devem reger por três princípios: serem claros, rigorosos e transparentes.

Tudo isto, porque a participação cívica exige que cada vez mais no seja dada a desculpa da insuficiência dos recursos humanos e a indefinição das responsabilidades pela inacção de algumas autarquias.
Mais que um dever, Participar é um direito!

AUTARQUIAS DO SÉCULO XXI


Desde o 25 de Abril foram as autarquias que garantiram às populações os meios mais elementares da qualidade de vida. Se começaram por investir em redes de água e de saneamento básico e prosseguiram com estradas, entramos hoje nas chamadas autarquias de terceira geração.

E assim as chamamos porque são autarquias no século XXI que vão fazer mais pelos seus munícipes. A proximidade dos cidadãos e o conhecimento das suas reais necessidades, aliadas às crescentes competências que vão adquirindo, tornam o poder autárquico um meio para garantir mais qualidade de vida para todos.

Para a terceira geração queremos novas políticas: queremos serviços públicos adaptados aos dias de hoje com horários mais alargados e aplicações on-line.

Queremos também a simplificação administrativa de muitos processos que ainda hoje demoram quase mais tempo a compor do que a analisar. Queremos que toda a documentação esteja disponibilizada na Internet e que as próprias candidaturas também sejam feitas on-line. O mundo de hoje funciona através da Internet e os editais tornaram-se cada vez mais coisa de outros tempos.

As autarquias devem também, no âmbito das suas competências, promover o emprego e a formação profissional. Devem funcionar como pólos de atracção de investimento garantindo a formação, um pouco como se já começa a fazer em alguns concelhos com as chamadas “Escolas das Profissões”.

Porque um dos objectivos das Autarquias é manter a sua população, é indispensável que sejam feitos investimentos na área da habitação a custos controlados. Queremos que seja dada uma alternativa aos que não pretendem ter de se sujeitar ao livre arbítrio do mercado imobiliário. Temos que pensar se queremos que as pessoas utilizem mais de 50% dos seus recursos per capita num tecto para viver. Essa opção pode ser dada com o incentivo à recuperação das figuras das cooperativas de habitação que funcionaram em tempos no nosso país.

Neste campo é também indispensável que seja dada especial atenção ao edificado devoluto que ainda hoje existem na nossa área urbana. Uma casa vazia deve ser fortemente penalizada em termos de imposto municipal sobre imóveis, promovendo assim o mercado de arrendamento e garantindo que muitos dos bairros mais antigos e que foram em tempos, o coração dos municípios não sejam deixados a um abandono lento. A autarquia tem de apoiar a recuperação e a entrada no mercado dessas casas.

Cada projecto deverá por isso ser composto por quatro fases: o estudo prévio e a elaboração de metas; a aprovação do programa que queremos por em prática; o acompanhamento no terreno do mesmo; e a avaliação dos seus resultados.

Só assim vai ser possível fazer sempre melhor.

E é com este espírito que queremos que sejam avaliados todos os resultados dos diferentes Planos Directores Municipais, verdadeiras Cartas Estratégicas dos diferentes concelhos, no sentindo de corrigir o que não resultou e adaptar esses mesmos planos ao mundo no século XXI.

As Juntas de Freguesia também não podem ser esquecidas: queremos que tenham mais competências, nomeadamente através da gestão do parque desportivo municipal. Será este um ponto de partida para novas ideias. São elas o poder mais próximo do cidadão.
E, visto estarmos inseridos na União Europeia, é verdadeiramente indispensável que as autarquias possam apresentar a todos gabinetes de apoio ao cidadão com profundo conhecimento do que se faz lá foram. Dar a conhecer a legislação europeia não é só tarefa do governo: cada autarquia tem de ajudar e informar aprofundando a ideia do ser europeu.

Temos de aproveitar o projecto Managing Urban Europe 25, onde algumas cidades europeias, de diferentes países e realidades, apresentam aquilo que vão fazendo no sentido de melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos.

Por fim, deixamos uma ideia: uma Loja do Cidadão de 2ª geração em cada concelho. Basta de nos termos de deslocar muitos quilómetros para obter os documentos essenciais para o nosso dia-a-dia.

As questões actuais que se colocam a todas as autarquias exigem soluções metropolitanas. E mesmo as soluções para os problemas de hoje exigem uma visão estratégica para que não voltem a aparecer no futuro.

INTRODUÇÃO AO MANIFESTO

MANIFESTO AUTÁRQUICO DA JS FAUL

O FUTURO HOJE.


Ao longo dos últimos meses a Juventude Socialista da Área Urbana de Lisboa procurou recolher informações e ideias de jovens que se recusam a aceitar aquilo que lhes é apresentado, acreditando que podem ir mais além.

São pessoas informadas, socialmente conscientes e que querem ter uma voz activa na sociedade onde vivem e para quem as leis não são um fim em si mesmo. Para nós, as leis são um meio para prosseguirmos as nossas ideias para uma Área Urbana mais justa, que se destaque pela qualidade de vida que, com o mundo em que hoje vivemos, nos recusamos a aceitar que seja colocada em segundo plano.

A Área Urbana de Lisboa está entre as 20 maiores áreas urbanas da Europa, com uma população total superior a 2 milhões de habitantes. Ora, com estes dados entendemos que não estamos sozinhos e que, alguns dos nossos parceiros europeus passam por problemas similares e que, adaptados às suas próprias realidades, procuram cooperar no sentido de melhorar o nosso dia-a-dia.

Para isso recusamos as gestões casuísticas de meras opções orçamentais. As políticas devem ser planeadas para que possam atingir determinados objectivos a fim de evitar que as grandes discussões surjam apenas de quatro em quatro anos. Gerir uma autarquia é pensar o seu futuro.

E como as nossas autarquias não são ilhas num enorme mar, é indispensável conhecer o que de bom se faz nos outros concelhos e conseguir trazer para o nosso as melhores soluções. O nosso objectivo final é desenvolver uma política comum e de longo prazo para criar cidades sustentáveis aos mais diversos níveis.

Já conseguimos vitórias que muitos davam como meras utopias: a interrupção voluntária da gravidez, a Lei de limitação de mandatos e, principalmente, a Lei da Paridade que trouxe para a vida cívica muita gente que acreditava que o seu caminho estava vedado. Mas não é por isso que nos damos por satisfeitos. Temos mais ideias e mais projectos!

O Manifesto Autárquico JS FAUL foi dividido em 7 eixos que vão explicar, de forma concreta, as nossas ideias para o que pretendemos que seja concretizado nos diferentes concelhos da nossa Federação.

Esses eixos são:

1. AUTARQUIAS DO SÉCULO XXI – o que mudou e o que pode mudar?
2. NOVA CULTURA DE PARTICIPAÇÃO CÍVICA – decisões tomadas por todos;
3. QUALIDADE DE VIDA – consciencializar e decidir;
4. VALORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLECTIVO – por ti e por todos;
5. DIREITO À CULTURA – não tem substituto;
6. EDUCAÇÃO – preparar o futuro;
7. POLÍTICAS INTERGERACIONAIS – para tod@s;

Com isto queremos provar que podemos fazer melhor. Podemos ser novas soluções para velhos problemas.

Porque nunca é demais recordar que, quando há eleições é o futuro de todos que está em causa e esse futuro não deve ser decidido pelos outros.

MANIFESTO AUTÁRQUICO JS FAUL

Em primeira mão, aqui se apresenta o Manifesto Autárquico da JS FAUL que é o espelho do que nós pretendemos que seja feito aos mais diversos níveis nos concelhos da nossa federação.
O motivo da apresentação hoje é a recolha de sugestões, críticas e contributos para que seja possível melhorar.

A apresentação é feita em diversos posts no sentido de dividir os temas abordados.

RM

MANIFESTO AUTÁRQUICO JS FAUL

QUESTÕES LOCAIS, SOLUÇÕES METROPOLITANAS

Quando nos propusemos elaborar o manifesto autárquico da JS FAUL, procurámos desde logo entender uma mensagem que seria a base de todo o trabalho a ser desenvolvido. Essa mensagem foi, mais tarde, explicada numa frase: Questões Locais, Soluções Metropolitanas.

E assim é porque muitas das questões que se colocam às autarquias neste século XXI acabam por ser transversais e exigem respostas globais. E sendo defensores convictos de um projecto de regionalização, nada melhor do que apresentar um manifesto que contemple essa ideia e tente apresentar como é mais eficaz pensar os problemas de uma forma metropolitana ao invés de deixar os diversos concelhos de costas voltadas.

Porque esta maneira de fazer política traz, com naturalidade, uma predisposição para o diálogo e para a troca de experiências, conseguimos também estender as boas práticas que um concelho pratica a um outro concelho, com realidades semelhantes, mas cujo problema não parecia ter solução à vista.

Foi com esta ideia em mente, que o Secretariado da JS FAUL procurou delinear as iniciativas que se viriam a tornar as bases de toda esta orientação programática.

Começou-se no mês de Março com iniciativas concelhias em Sintra, Odivelas e em Lisboa onde se procurou aprender boas práticas e pedir a diversos membros locais do Partido Socialista que nos dessem as suas visões sobre opções que devem ser tomadas nos próximos quatro anos.

Estas iniciativas tiveram o seu corolário na grande Universidade Autárquica de Loures, em 4 de Abril, onde mais de 120 jovens puderam aprender políticas autárquicas e como é singular o toque que uma gestão Socialista pode conferir a um concelho. Nesta iniciativa, contamos com presenças como as dos Camaradas António Ramos Preto, Pedro Farmhouse, Eduardo Cabrita, Rui Paulo Figueiredo e também Marcos Perestrello.

Com a lição bem estudada, foi tempo de passar para o papel as ideias que tínhamos recolhido. Mas se defendemos a aprendizagem das boas práticas, decidimos procurar o que se faz nas grandes cidades aos mais diversos níveis. Assim, foram analisados os projectos para o futuro de Londres, Paris, Madrid e Nova Iorque em temas tão distintos como os transportes, habitação, ambiente e gestão dos recursos hídricos e energéticos.

E porque estamos inseridos num espaço imenso que é a União Europeia, procuramos também saber mais sobre os programas Liveable cities e os compromissos de Aalborg.

As ideias que aqui se encontram reflectidas são fruto de um trabalho de pesquisa e de muita discussão dentro do Secretariado da JS FAUL.

São ideias que queremos por em prática nas nossas autarquias pois acreditamos convictamente que podem melhorar a vida dos nossos munícipes.

Agradecendo a todos os Camaradas que contribuíram directa ou indirectamente para este manifesto, não queria deixar um agradecimento muito especial aos Camaradas Tiago Godinho, João António e Pedro Pinto. Aos dois primeiros pelas enormes mobilizações que fizeram (e fazem!) para as iniciativas que atrás referi e pelo espírito crítico e sempre frontal com que apresentam as suas ideias. Ao Camarada Pedro Pinto, Presidente da JS FAUL, pois foi ele quem foi revendo os diversos projectos e procurando que todas as concelhias dessem o seu contributo.

O Coordenador do Manifesto Autárquico JS FAUL,
Rui Medeiros

sábado, 1 de agosto de 2009

ABRAÇO AMIGO

Quando é necessário apoio material e organizacional da sede nacional da JS a resposta é sempre a mesma: Fala com o Vaz!

O Vaz é o Pedro Vaz, Secretário-Geral Adjunto da Juventude Socialista e um os responsáveis pela máquina bem oleada que a JS tem apresentado nas diversas campanhas e um pouco por todo o país em tantas iniciativas.

Para o Pedro Vaz não há impossíveis: há apenas projectos mais ou menos difíceis. E a sua procura constante para materializar esses projectos é um dos motivos pelo qual o seu trabalho é tão apreciado entre as Federações.

Pena é que alguns, na altura de premiar o mérito, olham para o lado, assobiam para o ar e esquecem-se que um dia também eles já foram da JS.

Ao Pedro Vaz, um grande abraço e o reconhecimento da JS FAUL: ÉS UM DOS NOSSOS

RM