A consciencialização sobre a necessidade de fazermos algo relativamente à qualidade das nossas vidas vai muito para além do papel das autarquias. O ar que respiramos é essencial para as nossas vidas. Será mera coincidência ver cada vez mais pessoas com doenças respiratórias?
Temos que tomar em mãos a criação de políticas que possam contrariar os crescentes problemas ambientais.
Temos que tomar em mãos a criação de políticas que possam contrariar os crescentes problemas ambientais.
Porque acreditamos no princípio da justiça ambiental, devemos também fazer compromissos energéticos claros para darmos a ideia de para onde queremos ir.
Propomos assim que sejam feitas pelas autarquias diversas campanhas de plantação de árvores com o duplo sentido de informar e de melhorar a qualidade do ar. A plantação de árvores é uma medida relativamente simples da qual queremos tirar o máximo de vantagens ambientais. A título de exemplo, a existência de árvores junto aos edifícios garante-lhe sombra e permite maior poupança na utilização do ar condicionado. Também todas as escolas deverão ter pelo menos uma árvore para que desde cedo se possa conjugar a educação com projectos ambientais;
Também essencial é as posições que devemos assumir perante a utilização da água: manter um alto nível de exigência quanto à sua qualidade e usar um sentido cívico na sua utilização para que esta seja feita de um modo mais eficiente.
Queremos a manutenção da campanha de incentivo à compra dos painéis solares para a utilização dessa energia não só ao nível doméstico, mas procurar que também os edifícios municipais utilizem ao máximo esta energia, para que possam servir de exemplo. Assim sendo, cada Câmara Municipal deve assumir um código de conduta e compromissos ao nível energéticos que sejam públicos e claros e pelo qual devam ser responsabilizados no futuro; publicar a energia que cada edifício consome e, ali mesmo, assumir compromissos quando à sua redução;
Para uma melhor preparação para o futuro, propormos que uma determinada percentagem do investimento em energia seja feita no sentido de procurar reduzir o consumo dessa mesma energia. Queremos o compromisso da redução da procura!
Em ambiente doméstico, queremos reduzir o uso dos sacos de plástico que não podem ser reutilizáveis, através do lançamento de campanhas públicas de sensibilização seguindo o exemplo de sucesso do resto da Europa;
A qualidade de vida também tem que aplicada aos idosos e às pessoas com dificuldades de locomoção: queremos que nos nossos municípios sejam eliminados todos os vestígios de obstáculos urbanos, ajudando as pessoas com dificuldades de locomoção e ainda a colocação de avisos sonoros em todos os semáforos da Área Urbana até 2012.
Também no trânsito queremos substituir progressivamente as luzes dos semáforos por luzes de baixo consumo, que apesar de serem mais caras, são consomem menos e são amigas do ambiente.
Em suma queremos integrar a política de protecção climática nas nossas políticas de energia, transportes, consumo, resíduos, agricultura e floresta.
Acima de tudo queremos também aprender com quem faz bem: ao projecto da Frente Ribeirinha de Lisboa, devem-se juntar os outros projectos de Frente Ribeirinhas e procurar exemplos, como o de Hammarby (Suécia), do que melhor se faz.
Recusamos o segundo lugar: queremos preparar as cidades para que, num futuro não muito longínquo possam apresentar candidaturas sólidas ao prémio de Cidade Verde, da União Europeia.
Vamos estudar como podemos cumprir os compromissos de Aalborg e os projectos Liveable Cities para podermos dar o nosso contributo para um futuro claramente mais verde e para uma melhor qualidade de vida.
Para além da informação, vamos apostar na consciencialização porque sabemos que conseguimos fazer melhor.
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