segunda-feira, 29 de junho de 2009

António Costa à conversa com as redes sociais vai fazer o balanço do mandato do executivo socialista na CML

Dia 2 de Julho, na sala do Arquivo nos Paços do Concelho da CML, pelas 18 horas, António Costa vai fazer o balanço do mandato do executivo do Partido Socialista à conversa com as redes sociais (twitters, bloggers, etc). Numa iniciativa inédita, o Partido Socialista dá mais um importante passo na comunicação, naquela que se pretende uma política de proximidade, com importantes e modernas formas de comunicação.

Aparece!

domingo, 28 de junho de 2009

FALAR VERDADE

Na ânsia de dizer que só fala verdade, a Presidente do PSD diz que vai desfazer todas as coisas do governo PS. Será que as crianças vão ter de devolver o Magalhães?

RM

Da Lusa...sobre o Nosso Camarada André Rijo

André Rijo é candidato à câmara pelo PS


Arruda dos Vinhos, Lisboa, 26 Jun (Lusa)- O Partido Socialista de Arruda dos Vinhos apresenta domingo a candidatura de André Rijo como cabeça-de-lista à câmara municipal nas próximas eleições autárquicas.
“Há um conjunto de jovens que não se sente representado na política, por isso como não gosto de ter uma atitude passiva assumi este desafio e não recusei o convite”, disse à agência Lusa André Rijo, que aos 25 anos lidera uma lista concorrente à câmara.
O candidato afirmou que nas próximas eleições autárquicas “o objectivo é fazer melhor que há quatro anos e conquistar a confiança dos arrudenses para um projecto dinâmico e inovador, o que significa ganhar as eleições para concretizar esse projecto”.
André Rijo sublinhou que a sua candidatura pretende afirmar-se perante o eleitorado pelas “ideias novas diferentes das do PSD”, que governa a câmara há 12 anos, tendo como presidente Carlos Lourenço.
“As necessidades básicas estão satisfeitas e urge por isso colocar as pessoas no centro das nossas preocupações com um plano de acção que permita à autarquia entrar na terceira geração de políticas autárquicas”, centradas o apoio social, justificou.
Entre as prioridades, o candidato destacou a aposta nas energias alternativas como factores de eficiência energética, a construção de um parque urbano com circuitos de manutenção, a construção de um pólo tecnológico criando condições para fixar empresas e criar novos postos de trabalho e a reabilitação de prédios degradados na vila de Arruda dos Vinhos em vez de novas construções.
Entre as políticas sociais, pretende conceder cheques-farmácia a idosos e pessoas carenciadas, comparticipando as despesas com os medicamentos ou atribuir bolsas de estudo a jovens universitários ajudando as famílias a suportar os encargos com a qualificação dos seus filhos.
André Rijo é advogado estagiário, é deputado na Assembleia Municipal de Arruda dos Vinhos e secretário-coordenador da JS local.
Nas últimas eleições, o PSD elegeu três elementos para o executivo municipal, o PS um e a CDU outro.
FYC

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Novas Fronteiras Juventude Socialista


PJ envia para Ministério Público processo das dividas na Junta do Beato entre 2003 e 2005 no mandato do Partido Comunista

Desviou cem mil euros da freguesia do Beato

por SÓNIA SIMÕES


A PJ concluiu a investigação a um contabilista suspeito de desvio de dinheiro e falsificação de documentos. O actual presidente da junta de freguesia ainda não conseguiu saldar todas a dívidas que o funcionário contraiu.

Um contabilista que trabalhou mais de 25 anos ao serviço da Junta de Freguesia do Beato, Lisboa, poderá vir a ser acusado do desvio de cem mil euros em dinheiro e falsificação de documentos.

Segundo a investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, entregue esta semana ao Ministério Público, o funcionário ter-se-á apropriado de, pelo menos, cem mil euros entre 2003 e 2005. O suspeito foi descoberto pelo presidente da junta, Hugo Xambre Pereira, que assim que tomou posse ordenou uma auditoria às contas da junta.

"Confrontei-me com uma dívida de 80 mil euros à Caixa Geral de Aposentações, dez mil à ADSE e 110 mil às Finanças. Paralelamente, uma funcionária quis aposentar-se e não podia por causa da dívida", disse ontem o autarca ao DN. Fonte da PJ explicou que, desde a queixa apresentada pelo novo presidente, foram analisados "milhares de documentos" que terão sido falsificados.

"Como as juntas de freguesia do País lidam com pouco dinheiro em numerário, o funcionário falsificava os documentos relativos aos pagamentos ao Estado e apropriava-se ilicitamente dos valores", disse a fonte. A PJ acredita que o suspeito, a trabalhar na junta desde 1994, possa ter-se apoderado de mais quantias, mas "era impossível e impraticável analisar tantos documentos em tempo útil".

O actual presidente da junta conta com um prejuízo de, pelo menos, 200 mil euros - por causa dos juros. Nos quase quatro anos de mandato tentou pagar a dívida. "Está quase tudo pago, mas não pude investir numa série de outras coisas por causa disto. E tivemos de pagar nós a aposentação da funcionária, até estar tudo saldado", explicou.

Meses após formalizar a queixa, Hugo Xambre Pereira despediu o funcionário, de cerca de 50 anos, que assumiu o que fez - embora dissesse que não o fazia escondido, insinuando o conluio de alguém. O contabilista ainda avançou com uma queixa ao tribunal e a junta de freguesia viu-se sentada no banco dos réus, acusado de despedimento sem justa causa. "A sentença deu-nos razão", diz o presidente.

Só agora a PJ conseguiu acabar o relatório da investigação sugerindo que o suspeito seja acusado de peculato (desvio de dinheiro) e falsificação de documento. O dinheiro desviado terá sido aplicado na compra de bens, como carros.


As dívidas que este Executivo da Freguesia do Beato andou a pagar. Esperamos por Justiça e pela oportunidade de um mandato sem dívidas onde possamos investir tudo na Freguesia. Em Agosto, vamos acabar de pagar os juros que ainda estamos a dever à Caixa Geral de Aposentações para ficar com tudo pago.

Fórum autárquico

Car@ camarada e Amig@

Tenho o prazer e a honra de te convidar para o Fórum Autárquico "Arruda e os desafios de futuro..." e para a sessão de apresentação pública da candidatura do PS à Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos.

O referido evento terá lugar no próximo Domingo dia 28 de Junho no Auditório Municipal (Palácio do Morgado) em Arruda, com início às 15:00H.

Em face da dimensão do desafio que temos pela frente, apelo, como sempre, ao teu entusiasmo na defesa dos valores em que acreditamos.

Vamos inundar Arruda com a esperança que só a JS e o PS podem assegurar.

Conto com todos.

Comigo podem contar sempre

"o futuro começa agora..."

Um forte abraço

André Rijo
www.andrerijo.com

segunda-feira, 22 de junho de 2009

UM POR TODOS...

A Candidatura do Camarada António Costa à CM Lisboa vai iniciar, em breve, a sua participação nas redes sociais.

Deixo-vos os usernames:

http://twitter.com/unirlisboa

Facebook: Unir Lisboa

TU TENS A PALAVRA

No próximo dia 27 de Junho na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, o Secretário-Geral do Partido Socialista, o camarada José Sócrates, para promover a participação dos jovens nos diferentes manifestos eleitorais que o PS está a preparar.
É mais uma prova que tu também podes ter uma palavra a dizer no futuro do teu país.
Por isso, NÃO FIQUES EM CASA e trás as tuas ideias!
Porque todos juntos conseguimos fazer melhor!

JS FAUL

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Intervenção do Primeiro-Ministro no Parlamento

Intervenção do Primeiro-Ministro, José Sócrates Debate da Moção de Censura
17.06.2009



1. A responsabilidade democrática

Senhor Presidente, senhoras e senhores Deputados:

A três meses de eleições legislativas, a direita decidiu patrocinar uma moção de censura ao Governo. Esta iniciativa é, com certeza, formalmente legítima, mas é uma iniciativa politicamente sem sentido. Em primeiro lugar, é uma iniciativa totalmente inútil e inconsequente: todos sabem que a legislatura está no seu termo e que muito em breve os eleitores serão chamados a pronunciar-se, então sim, sobre o futuro da governação. Em segundo lugar, nem sequer se pode dizer que se destina a suprir uma eventual ausência de debate político: pelo contrário, estava justamente marcado para hoje mais um debate quinzenal, que teve de ser adiado uma semana precisamente por causa desta moção. Verdadeiramente esta iniciativa tem um único mérito: recordarão País a política de truques e de expedientes, em que o CDS se tornou especialista.


Mas o pior é a total falsidade do pressuposto político em que assenta esta moção de censura. Querer retirar dos resultados das eleições para o Parlamento Europeu conclusões sobre a legitimidade do Governo nacional é pura e simplesmente desrespeitar a democracia. Digamo-lo com todas as letras: é um abuso e uma precipitação transformar eleições europeias em eleições legislativas. E é um abuso que raia a arrogância quando se pretende assumir, em nome do eleitorado, uma legitimidade que o eleitorado manifestamente não conferiu.

Uma coisa é compreender os sinais dos eleitores – e eu estou bem atento a esses sinais. Outra coisa, bem diferente, é instrumentalizar os resultados, pretendendo confundir eleições europeias e eleições legislativas!

Nunca, como hoje, o Parlamento português dispôs de tantos instrumentos de fiscalização política do Governo. E isto graças à iniciativa do Partido Socialista, que usou a sua maioria, não para conferir mais poder ao Governo, não para abusar do poder, mas sim para garantir mais centralidade à Assembleia da República e mais poder e mais direitos à Oposição!

Esta foi a atitude de probidade e responsabilidade democrática que sempre caracterizou, na legislatura, o Governo e a Maioria do PS.

Mas o agendamento desta moção de censura vem apenas acentuar, por contraste, o oportunismo político daqueles que não hesitam em instrumentalizar, de forma inconsequente, as figuras regimentais do Parlamento penas para obter ganhos mediáticos de ocasião.

Os Portugueses registarão esta diferença de atitudes. Do lado do Governo, total concentração no seu trabalho e responsabilidade, que é combater os efeitos da crise económica mundial, promovendo o investimento, o emprego e a protecção das famílias; e prosseguir a agenda reformista e modernizadora, focada nos factores que podem melhorar os indicadores de qualificação e de competitividade. Mas, do lado da Oposição, há uma única motivação, dizer mal do Governo; e há uma única proposta: parar o País!

É isto, no fundo, o que a Oposição propõe: que o Governo deixe de governar, deixe de tomar decisões, deixe de ter iniciativa, e que a administração pública fique paralisada. Ora, é exactamente o contrário aquilo de que o País precisa: o País precisa que se combata a crise, que os investimentos públicos prossigam, que sejam apoiadas as empresas que investem e criam ou mantêm emprego, que as pessoas e famílias em maior dificuldade beneficiem de mais protecção social. O tempo não é de desistir, é de lutar. O tempo não é de dizer mal, é de fazer bem. O tempo não é de parar; pelo contrário, o tempo é de agir!
2. Prosseguir o rumo

Senhor Presidente, senhoras e senhores Deputados:

A agenda do Governo é clara, porque se fundamenta na força das convicções.

Nós acreditamos que é nos momentos como este, de grave crise económica internacional, que a acção do Estado é mais necessária. Quando as empresas naturalmente se retraem é que o Estado mais deve investir. Nós acreditamos que é nos momentos de incerteza que os governos devem ser corajosos na tomada de decisões. Recuar, adiar, não decidir é que hipotecaria o futuro, atirando os custos de não fazer nada para a próxima geração. Nós acreditamos que é no momento em que as famílias atingidas pelo drama do desemprego passam especiais dificuldades que o Estado social deve estar mais presente, apoiando mais quem mais precisa.

E foi justamente para isto que trabalhámos, foi para isto que fizemos a consolidação orçamental. Se hoje estamos a apoiar o investimento e a proteger mais as famílias, é porque soubemos pôr, no momento certo, as contas públicas em ordem. Esse, que foi, aliás, um dos maiores falhanços da direita, foi, pelo contrário, um dos principais méritos deste Governo.

O Governo está, pois, empenhado em prosseguir o rumo, um rumo fundado na força das convicções e no nosso compromisso com os Portugueses. Ouvindo as pessoas. Explicando melhor as políticas. Mobilizando as energias de todos. Mas com a atitude de sempre: determinação na acção, defesa do interesse público, sentido das responsabilidades.

Não estamos disponíveis nem para a desistência, nem para a resignação, nem para a paralisia. Não estamos disponíveis para a desculpa fácil do “não é possível”, ou do “é melhor adiar”, ou “é melhor não fazer”. Muito menos estamos disponíveis para pôr em causa o muito que o País já conseguiu, em reformas que eram urgentes, que estavam prometidas há muito - mas que só este Governo e esta Maioria tiveram a coragem de levar a cabo.

Falo, senhores Deputados, da reforma da segurança social, que a tirou da situação de alto risco. Da convergência entre os regimes de pensões da função pública e do sector privado, que promoveu a igualdade entre os trabalhadores. Da modernização da legislação laboral, que combate a precariedade, dinamiza a negociação colectiva e favorece a adaptabilidade das empresas. Da reforma da administração pública e da simplificação e modernização administrativa. Falo da aposta nas energias renováveis, da reforma dos cuidados de saúde e da política do medicamento, da reforma na educação.

Qualificação, sustentabilidade do Estado social, consolidação orçamental, tecnologia, energia: é assim que se constrói um Portugal melhor, é assim que se prepara o futuro.

Falo ainda, senhores Deputados, dos novos passos que o País deu, em direcção à igualdade de oportunidades e à coesão social. Falo de novos direitos sociais. Das novas medidas sociais, para as quais canalizámos todas as margens de manobra orçamental que fomos conquistando.

Há pelos vistos quem pretenda censurar o Governo que lançou o Complemento Solidário para Idosos, as unidades de saúde familiar, a rede de cuidados continuados, o programa Novas Oportunidades, o computador Magalhães. Há quem queira censurar o Governo que criou o abono pré-natal e os empréstimos para o ensino superior; o Governo que assegurou a gratuitidade dos medicamentos genéricos para os pensionistas de mais baixos rendimentos. Querem censurar o Governo que mais do que duplicou o número de beneficiários da acção social escolar; o Governo que garantiu a escola a tempo inteiro e a colocação plurianual dos professores, que alargou a licença de parentalidade ou que pôs em marcha o maior investimento de sempre em creches e lares. Também já houve quem achasse que o aumento do salário mínimo era uma irresponsabilidade. Pois eu digo que irresponsáveis são aqueles que querem que o Estado recue na protecção social e revelam uma tão gritante insensibilidade face aos problemas reais dos Portugueses.

Por isso digo que há, sim, uma censura política a fazer.

Essa censura dirige-se àqueles que, à direita, escondem mal o seu programa de enfraquecimento do Estado social, cuja doutrina é o recuo das funções sociais do Estado e a privatização da segurança social, e que nada mais têm a propor, na crise actual, senão parar o investimento público. Mas censura também, porque o que esta direita oferece ao País não é o que o País quer - a discussão séria sobre os problemas nacionais - mas aquilo que o País bem dispensaria, mas toda a gente vê: a criação artificial de incidentes parlamentares, que visam apenas disputar protagonismos na liderança da direita.


3.Combater a crise, servir o País

Senhor Presidente, senhoras e senhores Deputados:

A hora é de responsabilidade e competência, não é de tacticismos fáceis. A hora é de determinação, não é de hesitações nem de desistências. Quero dizê-lo sem nenhuma ambiguidade, olhos nos olhos dos Portugueses.

Compreendo, com humildade democrática, os sinais de insatisfação e dúvida. Procuro interpretá-los e corresponder-lhes. Tenho bem a consciência de que as medidas difíceis que tivemos de tomar, para vencer a crise orçamental, e a necessidade que tivemos de fazer tantas reformas em tão pouco tempo, terão provocado, em certos sectores, algumas feridas e descontentamentos. Sei também que os efeitos da crise económica mundial trouxeram dificuldades adicionais às famílias e às empresas, prolongando um tempo de exigência e diminuindo a visibilidade dos progressos que o País, de facto, alcançou.

Interpreto os sinais de insatisfação sobretudo como um apelo a fazermos mais e melhor – é esse o nosso compromisso. Mas não subordinarei a nenhum interesse táctico e circunstancial de última hora a minha responsabilidade, como primeiro-ministro de Portugal. Os tempos difíceis requerem um rumo certo, uma autoridade clara e o empenhamento na acção. Exigem exactamente o contrário da resignação e da desistência – exigem vontade e exigem determinação.

O Governo definiu, em consonância com a União Europeia, uma linha política de combate à crise. Essa linha assenta em quatro pilares fundamentais. O primeiro foi a estabilização do sistema financeiro e a retoma do financiamento à economia. O segundo é promoção do investimento público. O terceiro é o apoio às empresas e à defesa do emprego. O quarto é a protecção das famílias e dos grupos mais vulneráveis.

As medidas estão em execução. A intervenção conjugada a nível europeu favoreceu a descida das taxas de juro, de que beneficiam hoje centenas de milhar de famílias com empréstimos bancários à habitação. Os fluxos de crédito tendem a ser repostos, e hoje cerca de 30 mil empresas acedem a linhas de crédito bonificadas. Foram lançados programas de investimento em áreas-chave para o futuro do nosso País, na eficiência energética e nas energias renováveis, nas redes de banda larga, na agricultura, nos equipamentos sociais, nos centros escolares e nas escolas secundárias. Dezenas de milhar de empresas e centenas de milhar de trabalhadores beneficiam das medidas de apoio à manutenção de emprego. Dezenas de milhar de jovens beneficiam de estágios profissionais e de incentivos à contratação. As instituições que recrutam pessoas estão também a ser fortemente apoiadas pelo Estado.

Estas são as iniciativas que o momento exige. Combate à crise, apoio ao investimento e ao emprego, protecção às famílias. Não é, senhores Deputados, o tempo de desprestigiar a democracia com expedientes sem sentido. Nem é tempo de brincar aos truques políticos.

Para o Governo, é tempo de trabalhar. É tempo de concentrar todos os esforços na recuperação economia e na protecção social. Este é o tempo de servir, com dedicação e competência, Portugal. Este é o tempo de dar aos Portugueses razões de esperança num futuro melhor.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dra. Manuela Ferreira Leite, o que pensa disto?

Recordou-me o NOSSO camarada Pedro Pinto (com a sua habitual sagacidade) que para alguns, e digo isto com muita tristeza, não é só no futebol que o que hoje é verdade amanhã pode ser mentira.

Veja-se o caso do PSD e do TGV.

Em 2004 era um projecto de interesse nacional. Hoje é uma opção errada.

Devemos então perguntar à Ministra de Estado e das Finanças de então porque não ergueu a sua voz contra a publicação em grande estilo desta ideia em República??

Depois disto, todos entedemos como é essencial construir o TGV.

RM

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Resolução do Conselho de Ministros n.o 83/2004

Na sequência dos estudos para a introdução da alta velocidade ferroviária em Portugal foi constituída a RAVE — Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S. A., pelo Decreto-Lei n.o 323-H/2000, de 19 de Dezembro.
A RAVE tem por objecto o desenvolvimento e coordenação dos trabalhos e estudos necessários para a formação das decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade a instalar em Portugal e da
sua ligação com a rede espanhola de igual natureza.

Paralelamente, com o apoio na prossecução do objecto da RAVE, o Governo assumiu que o planeamento da rede de alta velocidade deve ser enquadrado
nas Directivas comunitárias n.os 2001/12/CE, 2001/13/CE e 2001/14/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Fevereiro, transpostas para o nosso ordenamento jurídico através do Decreto-Lei n.o 270/2003, de 28 de Outubro, vulgarmente designado «Pacote ferroviário I».

Consciente da necessidade de concretizar o trabalho e os estudos entretanto realizados, o Governo propôs soluções no âmbito da XIX Cimeira Luso-Espanhola, realizada em 7 e 8 de Novembro de 2003, na Figueira da Foz, cujas decisões se revelaram estruturantes para
a definição do traçado da rede ferroviária de alta velocidade na Península Ibérica.

Com efeito, na referida Cimeira foram definidos os eixos ferroviários de alta velocidade a desenvolver nas suas interligações com Espanha, que importa assumir como projecto nacional.

Neste sentido, são ainda estabelecidos os princípios do crescimento sustentado, da acessibilidade e da mobilidade europeia, da partilha de risco e da complementaridade das infra-estruturas ferroviárias, que devem nortear a criação da rede ferroviária de alta velocidade.

A rede ferroviária de alta velocidade deve ser pautada pelo princípio do crescimento sustentado, tendo por objectivo a reformulação do sector ferroviário nacional, visando torná-lo um meio privilegiado para contribuir para o aumento da produtividade e competitividade do
tecido empresarial instalado em Portugal, satisfazendo as necessidades de mobilidade das populações.

Pretende-se, deste modo, induzir um novo conceito de mobilidade no País, aumentando a quota do sector ferroviário entre os diversos modos de transporte, reduzindo
os impactes ambientais e aumentando os índices de segurança na movimentação de pessoas e a eficiência na movimentação de mercadorias.
A rede ferroviária de alta velocidade assume-se como um projecto de investimento estruturante
que permite o desenvolvimento de competências empresariais próprias, assegurando a participação de empresas e indústrias locais nas diversas fases do projecto incluindo execução e operação, contribuindo para o crescimento do produto interno bruto e induzindo a criação de emprego sustentado, factor decisivo da coesão social do País.
A rede ferroviária de alta velocidade deve igualmente ter presente o princípio da acessibilidade e da mobilidade europeia, respeitando as conclusões da iniciativa europeia para o crescimento, nomeadamente na prioridade dada na rede transeuropeia de transportes ao projecto de alta velocidade sul-este, que inclui o eixo Porto-Lisboa-Madrid, e ao projecto de interoperabilidade
de alta velocidade na Península Ibérica, que inclui o eixo Porto-Vigo, garantindo assim a inadiável evolução da infra-estrutura para a bitola europeia e enquadrando o projecto nas prioridades orçamentais comunitárias.

Deste modo, garante-se a intermodalidade entre os diversos modos de transporte, aproximando Portugal do Centro da Europa, factor essencial à coesão europeia e ao desenvolvimento das capacidades logísticas atlânticas.
O desenvolvimento do sector ferroviário integra-se numa óptica europeia de crescimento acelerado do modo ferroviário como modo mais seguro e de reduzido impacte ambiental, invertendo a tendência de perda de importância relativa deste modo de transporte nas últimas
décadas.

A rede ferroviária de alta velocidade deve ser orientada pelo princípio da partilha de risco, de forma que o projecto contribua para a reformulação evolutiva do sector ferroviário, garantindo a progressiva e adequada sustentabilidade económico-financeira deste sector.
Neste sentido, considera-se necessário envolver, de forma adequada, a iniciativa privada, dando continuidade ao processo de abertura a privados de concessões ferroviárias e tendo em conta o programa de liberalização comunitária para o sector. Pretende-se, ainda, mobilizar fundos privados e enquadrar o financiamento nas orientações conjuntas para a utilização de fundos estruturais comunitários associados a instrumentos financeiros do Banco Europeu de Investimentos.

Em todo o caso, a utilização de soluções inovadoras com o sector privado deverá assegurar a partilha adequada de benefícios e riscos com o sector público.
A rede ferroviária de alta velocidade é ainda pautada pelo princípio da complementaridade das infra-estruturas ferroviárias, que se consubstancia no investimento público estruturante enquadrado no âmbito da rede ferroviária nacional, pela manutenção do adequado investimento na rede convencional.

Desta forma, fica assegurada a complementaridade entre as diversas ofertas ferroviárias, dando continuidade à utilização das estruturas ferroviárias recentemente melhoradas e permitindo a futura complementaridade entre os eixos ferroviários existentes e a rede de alta velocidade.
Com efeito, o processo de consolidação das intervenções de modernização dos troços que compõem o denominado «Eixo Atlântico», definido como o eixo ferroviário que une as cidades de Braga e de Faro, deve continuar.

Considerando, ainda, os investimentos fundamentais acordados entre os Governos de Portugal e de Espanha, aquando da cimeira ibérica da Figueira da Foz em 7 e 8 de Novembro de 2003, no tocante à electrificação e demais aspectos para a interoperabilidade do eixo Aveiro-Vilar Formoso-Salamanca-Valladolid e até à fronteira de França (via Irún), devem avaliar-se e concluir- se os investimentos tendentes à total operacionalidade, em regime de plena interoperabilidade, das linhas da Beira Alta e Beira Baixa.
Por outro lado, a modernização da linha do Oeste permite uma ligação ferroviária do sistema radial suburbano sobre Lisboa, sem esquecer o contributo para o fluxo norte-sul de mercadorias, nomeadamente na constituição de uma alternativa aos troços equivalentes e rebatíveis sobre a linha do Norte.

Na senda deste princípio da complementaridade, o Governo considera ainda fundamental aprovar a definição dos traçados e promover a preparação da integração da rede ferroviária de alta velocidade no futuro plano ferroviário nacional.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.o da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 — Definir como princípios de enquadramento da rede ferroviária de alta velocidade para o século XXI os princípios do crescimento sustentado, da acessibilidade e da mobilidade europeia, da partilha de risco e o da complementaridade das infra-estruturas ferroviárias.

2 — Com observância do disposto no Decreto-Lei n.o 93/2000, de 23 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.o 152/2003, de 11 de Julho, que estabelece as condições a satisfazer para realizar no território nacional a interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade, aprovar o desenvolvimento das seguintes infra-estruturas que integram a rede ferroviária de alta velocidade:

a) Linha Porto-Vigo, como linha de alta velocidade, com uma estação intermédia entre o Porto
e a fronteira luso-espanhola de Valença/Tuy, com horizonte temporal de 2009; b) Linha Lisboa-Madrid, como linha especialmente construída para a alta velocidade, com estação intermédia em Évora e na fronteira luso-espanhola de Elvas-Badajoz. Deve igualmente a sua parametrização permitir a circulação de composições ferroviárias de mercadorias compatíveis com as características do traçado e as exigências de exploração, com horizonte temporal de 2010;

c) Linha Lisboa-Porto, como linha especialmente construída para a alta velocidade, com estações
intermédias em Leiria, Coimbra e Aveiro, com horizonte temporal de 2013;

d) Linha Lisboa-Faro-Huelva (via Évora), como linha de alta velocidade, com uma estação intermédia em Beja, com horizonte temporal de 2018 dependente de estudos técnico e de viabilidade económica;

e) Linha Aveiro-Salamanca, como linha de alta velocidade, permitindo a circulação de composições ferroviárias de passageiros e mercadorias, com estação intermédia em Viseu, com horizonte temporal de 2015.

3 — Aprovar o desenvolvimento da parte portuguesa da linha Lisboa/Setúbal/Sines-Elvas-Badajoz-Puertollano- Madrid, para tráfego de mercadorias, em bitola ibérica, mas concebida para futura conversão para bitola europeia, com horizonte temporal de 2008.

4 — Promover a preparação, através da REFER e da RAVE, da integração da rede de alta velocidade no plano ferroviário nacional previsto no artigo 10.o da Lei n.o 10/90, de 17 de Março, que deve ter em conta os seguintes objectivos:

a) A articulação das redes convencional e de alta velocidade, tendo em conta os demais planos
sectoriais de acessibilidades e transportes;
b) A definição da rede ferroviária convencional de interesse nacional, tendo em vista a desclassificação da rede ferroviária nacional das linhas de interesse meramente regional, nos termos do artigo 12.o da Lei n.o 10/90, de 17 de Março;

c) A definição da estratégia de desenvolvimento da rede a médio e longo prazos, incluindo o
plano de interoperabilidade da rede convencional, tendo em conta as conclusões que venham
a ser obtidas no estudo das soluções técnicas para os problemas de bitola na rede ferroviária
da Península Ibérica e respectiva execução temporal, considerando as condicionantes dos subsistemas das infra-estruturas e do material circulante;

d) O crescimento económico do País, promovendo o reforço de competências empresariais especializadas e assegurando, nomeadamente, um impacte positivo ao nível regional.

5 — A presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 9 de Junho
de 2004. — O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão
Barroso

EM ARRUDA DOS VINHOS..O FUTURO COMEÇA AGORA


É com particular orgulho que a JS FAUL vê o brotar da candidatura do NOSSO camarada André Rijo à Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos.

Apesar de ter aderido à FAUL ainda no ano passado, a batalha por um triunfo em Arruda tornou-se uma questão importante para toda a federação e a escolha de um candidato jovem, mas extremamente competente pode ser a resposta para os muitos anos em que aquele concelho segue governado por uma mistela dos interesses do município e da Santa Casa da Misericórdia.
É triste que o presidente represente as duas instituições não tendo por isso a imparcialidade para poder tomar todas as decisões sem ter de olhar a outros interesses que não os dos munícipes.

É verdade que a Arruda tem um parque escolar que faz inveja a quase todos os outros concelhos mas isso não é, por si só, suficiente.

Parece-me que todos ficamos envergonhados quando somos confrontados com o facto de Arruda dos Vinhos ter apenas UMA farmácia, gerida pela Santa Casa da Misericórdia e que a Câmara vai colocando entraves à abertura de outras.

Não se pode fazer política assim! Não podemos usar os meios que temos à nossa disposição para estancar o desenvolvimento

O camarada André Rijo é um jovem advogado que sabe para onde quer levar o seu concelho.
Aceitou este desafio porque quer fazer da Arruda dos Vinhos mais do que uma saída da auto-estrada.

Força André Rijo!
RM

sexta-feira, 12 de junho de 2009

CARTA ABERTA DA JS DE SINTRA

Recebemos da parte do Coordenador Concelhio de Sintra, camarada Daniel Almeida, uma carta aberta a todos os camaradas daquele concelho que me parece deveras relevante aqui reproduzir.

Sintra é um concelho que, pela sua extenção e diversidade merece a melhor atenção do PS nas próximas eleições. Tem sofrido com 8 anos de governo "para a televisão" da coligação PSD/CDS-PP que não trouxe o desenvolvimento natural que todos estariamos à espera.

É essencial cerrar-mos todos fileiras junto da candidatura da camarada Ana Gomes para que seja possível mudar a política e garantir a Sintra o lugar de destaque que é seu por direito dentro da área urbana de Lisboa.

Força JS SINTRA!

RM

Car@ Camarada,

Realizaram-se no Domingo as eleições para o Parlamento Europeu, com resultados que infelizmente não corresponderam ás nossas expectativas, mas que merecem uma séria reflexão e a aceitação de todos os socialistas, uma vez que, são fruto de um sufrágio democrático e livre no qual os portugueses decidiriam não nos atribuir a confiança que lhes foi pedida para que pudéssemos ter condições de reforçar o excelente trabalho desenvolvido pelos nossos deputados no Parlamento Europeu e a sua luta por um projecto Europeu que conduza à construção de uma Europa cada vez mais forte, solidária, tolerante e capaz de colocar os seus cidadãos sempre em primeiro lugar.

Durante estes mais de dois anos de mandato durante os quais tenho tido a honra de liderar a estrutura Concelhia da Juventude Socialista, um dos principais objectivos da nossa equipa foi a construção de uma JS activa, consciente, dinâmica e capaz de pensar a política e as políticas locais, nacionais e europeias.

Foi por isso que a Europa marcou também o passado recente da nossa organização, pelo que, terminado este primeiro ciclo do ano eleitoral de 2009, chegou o momento certo de cada um de nós, Jovens Socialistas de Sintra, “olharmos para o passado pensando o futuro”, fazendo um balanço sobre o que foi o nosso trabalho em torno das questões europeias, bem como, a nossa participação na campanha eleitoral.

Escrevo-te com este objectivo.

Em Fevereiro de 2008 organizámos, com grande sucesso, o primeiro debate em Sintra sobre “O Tratado de Lisboa e o Futuro da Europa”, que decorreu no Palácio de Valenças com os camaradas Edite Estrela e Vitalino Canas, tendo esta sido uma iniciativa importante para fomentar o debate e despertar o interesse dos nossos jovens militantes em torno das questões europeias.

Já em Abril de 2009, a convite da nossa camarada Edite Estrela, um grupo de militantes da JS Concelhia de Sintra viajou até Bruxelas para uma visita ao Parlamento Europeu, numa viagem única e marcante que permitiu a todos os participantes conhecerem de perto o funcionamento das instituições europeias e reforçar o seu sentimento de cidadãos Europeus.

No período de arranque da campanha para as eleições ao Parlamento Europeu, a JS organizou em Lisboa o “Campus JS Europa”, uma iniciativa de grande importância política que teve um enorme sucesso, e na qual a nossa Concelhia marcou uma presença exemplar.

Para além destas, estivemos presentes em várias iniciativas organizadas pelo nosso Partido em torno das questões europeias, com níveis de participação que revelaram um crescimento do interesse demonstrado pelos nossos militantes sobre estas temáticas.

No que concerne ao período de campanha, a JS Concelhia de Sintra não ignorou a importância destas eleições, revelando empenho e uma grande dinâmica aos vários níveis de actuação.

Alargámos e dinamizámos os canais de difusão da informação ao nosso dispor, de forma a mobilizar e informar em permanência os nossos militantes, procedendo a actualizações constantes do nosso blogue e disponibilizando um número de telemóvel para qualquer informação a qualquer hora do dia.

Quanto à campanha de rua, a nossa participação foi muito significativa. Tivemos a presença de militantes da Concelhia de Sintra da JS na caravana nacional durante praticamente toda a campanha, e acompanhámos o excelente trabalho realizado pelos nossos camaradas da JS FAUL, o qual tivemos a oportunidade de testemunhar quando a eles nos juntámos em acções nos vários Concelhos do nosso distrito. Também em Sintra não faltámos à chamada, e ajudámos o nosso Partido nas distribuições de material de campanha promovidas pelas várias secções do nosso Concelho.No último dia de campanha, terminámos em grande força com o excelente comício de Lisboa, onde contámos com a presença de mais de duas dezenas de militantes da Concelhia de Sintra da JS.

Na noite eleitoral, a presença dos jovens militantes socialistas na sede da nossa concelhia reflectiu aquele que é o sentimento reinante...decepção pelos resultados eleitorais obtidos mas uma grande satisfação pelo excelente trabalho realizado pela Juventude Socialista a nível nacional, federativo e concelhio, sendo que, os resultados do PS em Sintra justificam a grande motivação dos nossos militantes e a vontade de enfrentar com determinação e empenho os desafios que se avizinham, de forma a ajudar o PS à merecida renovação da confiança dos portugueses no nosso governo, e conduzindo o Partido Socialista e a nossa camarada Ana Gomes a uma grande vitória que coloque Sintra, de novo, no mapa do desenvolvimento e do progresso.

É para isso que já estamos a trabalhar!

Contamos contigo nesta missão, pois, com a união, determinação e empenho de todos, certamente iremos alcançar as grandes vitórias que ambicionamos, para bem de Sintra e de Portugal.

Cumprimentos Jovens Socialistas.

Daniel Almeida

(Coordenador Concelhio da JS de Sintra)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O caminho a seguir do Partido Socialista




Li no CC uma reflexão bem interessante e que toca no essencial. Perdemos uma "batalha", mas estamos longe de perder a guerra" e penso que é o momento de começarmos a discutir ideias, propostas, posicionamentos para as eleições que se aproximam. Não é o momento de desanimar, é o momento de elevar o espírito de missão para os combates que se aproximam. Vou deixar o meu pequeno contributo.

Começa Rui Paulo Figueiredo por se referir à actual situação de crise. Neste ponto, acho que o país atravessa uma fase engraçada, se assim se pode dizer - se da direita vemos um lavar de mãos, uma fuga às responsabilidades, dizendo que é uma falácia que foram as políticas neoliberais a provocarem a crise e que isso é comprovado pelo apoio dos eleitores nesta eleição europeia, por outro lado, à nossa esquerda ouvimos BE e PCP dizer que a culpa é das políticas neoliberais e que o actual governo praticou essas políticas. Posicionamento engraçado, a culpa não é de ninguém senão do Partido Socialista, o que falando em populismo comprova bem o que nos disse...

Não foram as políticas do Partido Socialista que criaram esta crise, bem pelo contrário, até sermos afectados em 2007 pela crise mundial, o país demonstrava sinais de recuperação.

Concordo que quem vai votar, vota nos mais credíveis e naqueles que pelas suas propostas representam da melhor forma os eleitores. E face a esta crise mundial, é importante passar da melhor forma a mensagem do Partido Socialista para as pessoas. Acho que isso falhou com Vital Moreira - má comunicação. Como já por aqui disse, falta melhor comunicação com a população, uma melhor explicação das reformas que se têm feito para aumentar a sensibilidade das pessoas para com estas e que passe a mensagem.

Na parte seguinte, não sei se concordo consigo. Acho que não devemos abdicar das nossas linhas programáticas e devemos defendê-las com unhas e dentes até porque também é aí que nos diferenciamos da direita. Questões como a Educação Sexual ou Casamento entre pessoas do mesmo sexo, apenas por exemplo e por serem mais recentes, são questões que dizem muito à juventude e à esquerda, que importa não esquecer e lutar pelas mesmas. E não me parece que seja por isso que o Partido Socialista vá perder eleitores ao "centro".

Esta diferenciação é aliás bastante importante, em contraste com a política do passado, os mesmos rostos descredibilizados, a política a preto e branco e do século XIX, como lhe chamou Duarte Cordeiro. Não me parece que os portugueses já se tenham esquecido da governação de Santana Lopes, Paulo Portas ou de Manuela Ferreira Leite.

A imagem que coloquei acima não é inocente. Estamos a falar do Partido Socialista mas acho que muito se deve jogar com a Juventude Socialista. Vamos pôr as ideias a mexer, apostar nas causas de esquerda e da juventude. Como já disse, política para jovens mas também de jovens. É preciso apostar em jovens quadros qualificados com muito potencial e não me parece que isso falte. O Partido Socialista tem de dar atenção à juventude.

Acredito no rumo que tem seguido o governo. É preciso consolidar este rumo e tenho a certeza que se fizermos um bom trabalho nos próximos meses os portugueses vão voltar a confiar no Partido Socialista para mais 4 anos no governo.

De uma coisa estou certo - o contributo da Juventude Socialista para essa vitória vai ser enorme.

terça-feira, 9 de junho de 2009

DE FIO A PAVIO

Quando o resultado das eleições às quais somos candidatos não nos é favorável é normalmente difícil conseguir encontrar pontos positivos dos métodos utilizados durante as campanhas.

Todavia, neste caso, estou convicto que o papel desempenhado pela Juventude Socialista em geral e pela JS FAUL em particular é de destacar. E as palavras não são apenas nossas: também o Secretário-Geral do PS, o camarada José Sócrates enalteceu o papel positivo que a JS teve durante a campanha.

Começando pelo princípio, o papel do camarada Pedro Vaz, sempre incansável no apoio ao candidato no terreno, coordenando uma equipa de jovens socialistas que diariamente, e sem horas, deram o seu máximo como alma da campanha. De norte a sul, gritámos bem alto A EUROPA É VITAL e contagiamos os simpatizantes em comícios que procuravam ganhar vida. O camarada Ricardo “Mirandela” Lino, mais junto dos camaradas, foi também essencial no apoio e na manutenção da dinâmica de vitória que, ainda no último comício, conseguimos comprovar que se mantinha.

O NOSSO Secretário-Geral, camarada Duarte Cordeiro, desdobrou-se por iniciativas com e sem os candidatos, assumindo tanto o papel de dirigente nacional da JS como o de militante de base consoante as circunstâncias o exigiam. Recordo o comício de Setúbal onde foi o primeiro a agarrar na sua bandeira e a gritar bem alto PS PS para uma sala que precisava de criar o ambiente necessário à passagem da mensagem do PS. Para ele o nosso sentido reconhecimento e a prova, uma vez mais, que se trata de alguém que nos lidera dando ele próprio o exemplo.

Os candidatos da Juventude Socialista, camaradas Pedro Alves e Mafalda Sarrasqueiro estiveram também presente durante toda a campanha fazendo o papel de levar a palavra da JS aos jovens e procurando passar a palavra sobre que futuro queremos para a União Europeia. Destaco aqui as inúmeras palestras e conferências que tiveram o privilégio de contar com a clarividência do discurso do camarada Pedro Alves que acabaram por ser um oásis na falta de discussão sobre os temas que verdadeiramente iriam ser sufragados.



Para o final deixo a campanha protagonizada pela JS FAUL. Com ou sem candidatos percorremos quase toda a federação com brindes e programas, levando as ideias do PS. Andámos por universidades, praças e estações de transportes públicos. Fizemos pela primeira vez campanha em Arruda dos Vinhos e regozijamo-nos pelo resultado lá obtido que abre boas perspectivas ao candidato André Rijo. Fomos a Coimbra, ao Cartaxo e a Setúbal dar apoio ao nosso Partido. Conseguimos adquirir um capital humano com mais militantes, dispostos a participar e a dar a cara para os futuros combates eleitorais que se avizinham. E tudo isto conseguimos com o apoio do PS FAUL em geral e do Camarada Pedro Farmhouse que sempre nos ajudou e sempre nos deu os meios para podermos fazer o melhor. A ele também não queremos deixar de dar uma palavra de agradecimento pela confiança depositada.




Manuela Ferreira Leite disse que na segunda feira começava a campanha para as legislativas: mais uma vez chega tarde. Essa campanha já começou há muito! E nós queremos vencê-la!

JS FAUL

PARA ALÉM DOS RESULTADOS

Recomendo a leitura da crónica de Miguel Esteves Cardoso hoje no Público. Diz ele que o resultado das eleições deve ser medido pela mesma bitola que os graus de uma bebida alcoólica, na óptica de um bêbado.


Quer isto dizer que se o resultado for de 40 a 45º é motivo de celebração mas se for apenas de 31º, não sendo de deitar fora, também não é motivo para pensar que fomos arrasadores.
É assim que eu leio os resultados. O PS não ganhou, mas o voto foi mais de protesto (um cartão amarelo) pela governação do que pelas escolhas europeias. As sondagens garantiram sempre uma vitória com maior ou menor margem, que criou nos nossos apoiantes um espírito de vitória consumada que prejudicou a mobilização.

Sem o chamado “inimigo externo” (as políticas neo-liberais) bem vivo, como se provou que estava, o eleitorado preferiu alargar o seu leque de opções.

PCP e CDS-PP mantiveram os seus resultados, o que na sua óptica vai ser sempre positivo, mas não é sobre eles que acredito valha a pena escrever as linhas mais importantes.

O PSD, ainda à procura de um rumo, beneficiou muito da abstenção e talvez tenha conseguido atrair os eleitores do centro que não quiseram votar no PS. Vamos ver por quanto tempo pode o partido manter Paulo Rangel em Estrasburgo e deixar que as lutas internas o corroam. Inclusivé, o protagonismo do candidato já o colocou como pré-candidato a líder o que não caiu nada bem entre os seus pares que também aspiram a esse lugar (p.e. Pedro Passos Coelho, Rui Rio). A sua dinâmica de vitória tem de ser combatida no terreno.

O caso do Bloco de Esquerda parece ser o mais importante de analisar, nem tanto pela sua subida mas mais pelos votos que acabou por tirar ao Partido Socialista. E sem qualquer dúvida tirou-os à esquerda do PS, à faixa etária até aos 40 anos que procura uma resposta mais cabal para os seus problemas diários e que valoriza muitas das causas pelas quais hoje a JS dá a cara, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a distribuição de preservativos nas escolas.

A chave das próximas legislativas passa por mobilizar o eleitorado de centro que não votou nestas eleições e garantir um maior protagonismo à Juventude Socialista para que possa ombrear com o BE o papel de rosto de novas políticas de esquerda, que influenciam a governação e que garantam um rosto às difíceis medidas que diariamente o governo tem de tomar para o desenvolvimento do país.

Blogs, facebook, mymov (entre outros) serão os meios mais priveligiados de conseguir chegar a essa faixa etária que utiliza durante longas horas o seu computador como meio de trabalho e de comunicação. O recenseamento automático é mais um motivo para dedicarmos mais atenção a difundir as nossas ideias on-line. As causas que defendemos tem que ser publicadas no facebook para chamar a atenção e conseguir mobilizar um novo tipo de eleitorado.

Os novos eleitores são a faixa etária decisiva que, quando devidamente informada e mobilizada vai ser a diferença entre uma maioria estável e os acordos ad-hoc que dificultam a tomada de decisões sem ter de olhar para o calendário eleitoral.

Só assim vamos conseguir continuar a levar Portugal no rumo do desenvolvimento e da justiça social para conseguir um futuro melhor. Só assim garantimos a vitória do NOSSO PS.

RM

NÃO PERDI A ESPERANÇA

De ouvir a Presidente do PSD falar sobre as medidas do governo no caso BPN e BPP. Quando não queremos ferir susceptibilidades e alienar votos, acabamos por não nos reger por princípios e agir por reacção, deixando a acção para os outros. É assim que queremos ver o país em que vivemos?

RM

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Conclusões

- A Juventude Socialista esteve em grande nesta campanha para as eleições europeias. Foi o corpo e alma da festa que se sentiu em muitos sítios. Parabéns a todos os envolvidos.

- Vital Moreira foi um bom candidato, um intelectual de primeira com ideias para a Europa e um projecto socialista. Os nossos agradecimentos, tive todo o prazer em acompanhá-lo.

- O CDS ficou atrás do BE...há alguns anos atrás isso provocou a demissão de Paulo Portas...e agora? Prefere o fait divers de uma moção de censura...

- O PCP, por muitas manifestações que faça, ficou claramente atrás do BE...

- Parabéns ao PSD, por ter ficado à frente, mas não se esqueçam de uma coisa - a vitória é muito por culpa do BE, que retirou votos ao PS. É algo preocupante, ver um partido de extrema esquerda subir tanto nesta votação, principalmente um que se assumiu como anti-europeu.

- Por isso, nas hostes laranjas, mais do que a vitória, que se traduziu no número normal das suas votações devia preocupar este crescimento da extrema esquerda.Tal como é curioso, a esquerda tornar-se como a principal opositora a um outro partido de esquerda, o PS. Por muito que haja a dizer sobre este resultado, há que dar os parabéns a Paulo Rangel.

- Paulo Rangel já quer suspender o governo de tomar decisões. Afinal não são 6 meses, o PSD só quer suspender a democracia por uns 3/4 meses. Continua a política do sound byte.

- A prova de fogo - veremos como se safa o PSD sem Rangel, a não ser que este caia no descrédito de sair de Bruxelas.

- A mensagem deve ser percebida, muito mais do que a vitória das ideias, venceram os votos dos descontentes pela crise que se vive no mundo. De lamentar, muito, a abstenção.

- Para mal dos pecados dos eleitores europeus, foram os mesmo da direita que fomentaram esta crise, que vêm hoje a sua maioria aumentar. Preocupante também o crescimento dos extremos, de esquerda ou direita, que pode fomentar o crescimento de discursos radicais e prejudicar o progresso da União Europeia.

Concluíndo: Parabéns ao PSD! Já sabemos qual é o vosso máximo - 33% - O desafio do PS é estar muito acima disso (+ 10%). O combate agora será pela maioria absoluta de José Sócrates.

LP

LBP CUIDADO QUE NÃO É BEM ASSIM

O meu caro amigo LBP, sempre oportuno nos seus posts, citou as palavras do Prof. Vital Moreira em como o povo já chamava ao BPN o banco do PSD. Se bem que a citação está correcta, a campanha derivou demasiado para temas secundários e ignorou os temas essenciais para o futuro da União. Todos insistiram em tentar dissociar o BPN ( de Oliveira e Costa e Dias Loureiro) do PSD... chamaram-lhe campanha negra!

Da noite de ontem temos ainda um dado a reter. Nenhum partido elegeu um candidato jovem se bem que o PSD ficou bem perto de o fazer. Assim sendo, Joaquim Biancard lá vai ter que se resignar e voltar para o seu anterior emprego.....no BPN....

RM

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PEDRO ALVES EM ALCABIDECHE

Foi no passado dia 29 que a Escola Ibn Mucana em Alcabideche acolheu um debate, promovido pela JS de Cascais, com o tema “A Europa das Nossas Vidas”.

Coube ao NOSSO camarada Pedro Alves a tarefa de desenvolver o tema, ele que se tem revelado um profundo conhecedor e pensador sobre as questões da Europa, nesta sua candidatura ao Parlamento Europeu.

Leonor Coutinho, candidata do PS à Câmara Municipal de Cascais e Luis Miguel Reis, candidato à Junta de Freguesia de Alcabideche também não deixaram de marcar presença e transmitir as suas opiniões sobre o tema, num ano em que as questões da Europa não podiam ter sido esvaziadas, como foram, da agenda política pois só contribuem para uma campanha de desinformação.
No final, em nome da JS Cascais, o NOSSO e sempre activo camarada João Rocha falou dos planos da JS Cascais e daquilo que o PS pretende para aquele concelho que tem sido votado ao esquecimento por políticas de direita que não defendem os interesses da globalidade dos seus cidadãos.

RM

"O povo até já lhe chama o Banco do PSD"

Vital Moreira, de novo sobre o BPN.

LBP

Câmara de Lisboa cria emprego

A Câmara de Lisboa contratou ontem 159 desempregados durante nove meses, ao abrigo de um programa de apoio ao emprego de inserção do Ministério do Trabalho, que representa um investimento de 4,5 milhões de euros, 890 mil euros dos quais comparticipados pela autarquia.

Mais uma prova da nova Lisboa que está cada vez mais pujante com António Costa.

A ONDA ROSA

Prepara-se um comício em grande para amanhã. Depois do entusiasmo que tem acompanhado o nosso candidato por todo o país, o I reporta que no mercado do Bulhão, Vital Moreira foi levado em ombros. Estou certo que amanhã o entusiasmo vai ser igual.

Penúltimo dia de campanha eleitoral com presença forte na cidade do Porto. O Partido Socialista conta hoje com José Sócrates no apoio directo a Vital Moreira. O primeiro-ministro apareceu ao lado do candidato às Europeias no Bolhão e viu-o ser levado em ombros.

A comitiva chegou um pouco depois da hora combinada (9:00) e surpreendeu quem passava, uma vez que também José Sócrates estava presente. Foi distribuído material de campanha, foram feitas algumas críticas, mas o entusiasmo foi generalizado.

O mercado estava calmo, mas por minutos foi tomado pela euforia e pela supresa, com a chegada dos políticos, das bandeiras, dos bombos e dos cumprimentos.

Antes desta visita, já José Sócrates tinha feito um jogging no Parque da Cidade do Porto. Para a tarde está prevista uma arruada na Rua de Santa Catarina. À noite realiza-se o comício no pavilhão Multiusos de Matosinhos.

DISTRAÍDOS..

Parece que Ilda Figueiredo é a candidata da CDU à Câmara Municipal de Gaia. Prova que a sra. diz a verdade quando afirma que o que gosta é de estar no norte...
O que foram criticadas as candidatas do PS que, abertamente, disseram que iriam concorrer às Câmaras Municipais de Sintra e do Porto. Será que agora ninguém acha mal? ninguém diz nada???

RM

PEDRO ALVES EM DESTAQUE NO I

Abaixo reproduzo notícia de hoje do I onde destaco as declarações do NOSSO camarada e amigo Pedro Alves.

«A Europa é vital. Teremos de dizê-lo até nos doer a voz». Foi com este apelo que o candidato Pedro Alves, da JS, iniciou o seu discurso em Paredes de Coura. A Vital Moreira ,que não tem parado de gritar o pregão com o seu nome durante a campanha, a voz já lhe dói, disse-o ele esta noite: «Peço-vos um pouco de compreensão para a minha voz, que não está em muito bom estado». Mas, depois, a alto e bom som (a aparelhagem não falhou, como ontem em Setúbal), o cabeça-de-lista socialista às europeias puxou de novo o caso BPN para o microfone, «O banco do PSD, como o povo já o designa», disse.


Começando por ironizar o «isolamento» da candidatura de Paulo Rangel e o encontro do social-democrata com Luís Filipe Menezes - «foi visitar o antigo líder a Vila Nova de Gaia e o povo fez questão de não aparecer» -, dizendo que «o povo foge de quem foge dele», Vital apontou que o PSD também «foge de tudo». «Inclusive do que o embaraça e do que o povo exige que ele não fuja, como por exemplo a questão do BPN», disse Vital.


Debate: Vital Moreira diz que não está «para fazer fretes» a Paulo Rangel


«Tenho comigo a cópia da manchete de um jornal de ontem, é apenas a reprodução das contas oficiais do BPN, o banco do PSD, como o povo já o designa», disse, para depois explicar: «O que este relatório diz é de uma gravidade que não pode ser silenciada. Se o Estado não tivesse nacionalizado o banco, tomando conta dele, mais de 200 mil portugueses teriam perdido os seus depósitos».


O constitucionalista prosseguiu: «O PSD pode dizer, e nós não contestamos, que o banco não é do PSD, que o PSD não tem a responsabilidade das vigarices de militantes qualificados seus, como os Oliveiras e Costas e tutti quanti. O que o PSD não pode fazer, de acordo com Vital Moreira, é «dissociar-se» do caso, instando os sociais-democratas a «dizerem que o PSD não tem nada a ver com aquilo».


«É isso que o PSD ainda não fez, é isso que os cidadãos exigem ao PSD, e nós exigimos ao PSD, antes que os cidadãos perguntem que medo tem o PSD para não se dissociar do caso BPN», apontou Vital, durante o comício.

«Mentirinha fresca»


Outra das oradoras da noite foi Edite Estrela, que descreveu o PSD com uma «feira de vaidades». Mas com uma picada em Ilda Figueiredo, por causa do novo estatuto remuneratório do Parlamento europeu, que prevê a equiparação de salários para os novos eurodeputados, mas que a cabeça-de-lista da CDU prefere que não se aplique no seu caso.


«Ela nesta campanha tem sempre o que eu designo como uma mentirinha fresca. E a última mentirinha dela tem a ver como o novo estatuto [remuneratório] dos deputados ao Parlamento Europeu. Diz ela que quer continuar a ser paga pela Assembleia da República por causa da crise», indicou Edite Estrela, para depois deixar no ar um desafio.


«Ela sabe que eu sei porque razão é que quer continuar como até agora, ela que venha dizer porquê, não sou eu que vou dizê-lo», disse.


Antes destas críticas, a socialista tinha feito uma outra à comunista. «Temos duas candidatas nas nossas listas, a Ana Gomes e a Elisa Ferreira, que estão no Parlamento agora e são candidatas respectivamente à Câmara de Sintra e à Câmara do Porto. Mas fazem-no com toda a transparência. Mas fiquem a saber que a cabeça-de-lista da CDU é candidata à Câmara de Vila Nova de Gaia, mas calou-se muito caladinha», salientara .

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Caravana JS/FAUL Europeias

JS FAUL: Último dia de Campanha
Programa do último dia de Campanha para as Eleições Europeias em Lisboa com a presença do cabeça de lista Vital Moreira - 5 Junho, sexta-feira.

Para te inscreveres na Caravana da JS FAUL que vai acompanhar o nosso candidato contacta o camarada João António (912 324 256/961 169 372).



Caso só queiras participar no Comício contacta-nos para que possamos todos
juntos gritar A EUROPA É VITAL!



Contamos contigo!




Dia 5 de Junho - Sexta-Feira (último dia da Campanha)


08.15h - Concentração na Sede do PS, Largo do Rato e saída da Caravana Distrital da JS FAUL

09.45h - Concentração na Sede do PS, rua António Maria Pais, em Moscavide, com percurso até ao mercado.

12.00h - Concentração Alameda D. Afonso Henriques / Rua Guerra Junqueiro, com percurso até à Praça de Londres, Lisboa.

13.00 - Concentração no Rossio, Lisboa

18:00 - Cascais, Estação

21.00h - COMÍCIO na antiga FIL (Junqueira), Lisboa, com Vital Moreira, António Costa e José Sócrates.

24h - Festa JS FAUL de Encerramento de Campanha, em local a confirmar

terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma campanha cheia de vitalidade

Pude hoje constatar isso mesmo! Num comício cheio no Cartaxo, militantes do Partido Socialista e, principalmente, da Juventude Socialista, deram uma prova inequívoca de que os comícios não morreram. Aliás, isso só pode ser conversa de quem não consegue mobilizar, de quem não consegue motivar e entusiasmar as pessoas com um projecto político. Porventura a razão é mesmo essa: a falta de um projecto para a Europa.

Vital Moreira é hoje um cabeça de lista mais solto, integrado e bem mais comunicativo. Representa uma classe de intelectuais do melhor que existe em Portugal, conseguindo de uma forma magnífica apresentar as suas ideias e o seu projecto político da melhor forma, desde a pessoa menos informada ao militante mais activo e conhecedor da realidade, de uma maneira simples e eficaz. É elucidativo disso mesmo o ambiente motivado, pronto, capacitado e confiante na sua qualidade que a estrutura tem demonstrado aos portugueses. Se há uma campanha que chama a atenção pela positiva, é claramente a do PS e da JS.

Nós, europeus, de uma esquerda moderna e progressista, de valores democráticos e sociais inegáveis, sabemos qual é o nosso objectivo: mudar a Europa e a tendência de direita reinante no Parlamento Europeu. Queremos uma Europa de esquerda, socialista, com as pessoas primeiro!

Não nos esquecemos quem, quer a nível nacional, como europeu, defendeu um modelo capitalista, desregulado e insensível a realidade socioeconómica. Falo obviamente da direita, do PPE, do qual o PSD e o CDS/PP fazem parte. Tal como não nos esquecemos qual é a esquerda radical, anti-progresso e muitas vezes antieuropeia. A esquerda europeia que esteve antes contra Maastricht e hoje contra o Tratado de Lisboa, como o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista.

A ideia é clara: nós, europeus. Os Portugueses sabem o que podem contar do Partido Socialista. Integração, coesão, evolução. A Europa faz e irá continuar a fazer parte dos destinos da nossa política. É com uma Europa forte que se constroi um Portugal mais forte. É com um voto responsável, nestes príncipios, que sem qualquer dúvida o Partido Socialista terá no próximo dia 7 uma grande vitória. Porque esta vitória não pode significar outra coisa do que senão a vitória de Portugal e uma vitória para a Europa em que nós acreditamos.

Sim, porque nós acreditamos na Europa e não nos servimos destas eleições para motivos menos claros, do bota abaixismo crónico que mais do que discutir ou debater, quer mandar abaixo aqueles que pensam e contribuem para a construção europeia.

É por isto e muito mais que gritamos a pulmões cheios, a Europa é...

...Vital!

O povo português saberá reconhecer isso mesmo.

LP