sábado, 8 de agosto de 2009

EDUCAÇÃO

Se o mundo de hoje tem já diferenças sobre aquele que conhecemos no início do século, é imperativo que essas diferenças sejam o mote para novas viragens na área da Educação. Há cinco anos quem pensava ser possível caminharmos para que todos os alunos do ensino básico tivessem um computador adaptado às suas necessidades e que lhes abrisse as portas do mundo virtual. Mas o Magalhães hoje é uma realidade.

Se as autarquias conseguiram obter novas competências neste âmbito faz todo o sentido que elas sejam usadas para criar mais-valias a todos aqueles que estão a ainda em idade escolar.

A educação é pois um meio para tentar garantir a todos uma igualdade de oportunidades na sua vida futura, promovendo a competitividade e, consequentemente, o desenvolvimento do nosso país. Para além da avaliação dos professores, indispensável para garantir essa qualidade, queremos que mais seja feito.

Queremos que sejam realçadas a importância que as chamadas Instituições Particulares de Solidariedade Social prestam a todos, pois queremos que, em quatro anos, a cobertura do pré-escolar a partir dos 3 anos seja de próxima dos 100% para todos os onze concelhos.

Para o berçário, e admitindo que ainda necessita de mais apoios, queremos atingir a meta dos 30% até 2013, para que a crianças possam conviver com outras crianças cada vez mais cedo.

Acreditamos que a renovação do parque escolar passa também pelo estímulo ao desporto escolar e que esse incentivo seja um caminho traçado pela saúde de todos.

Quanto ao ensino superior, e não tendo as autarquias competências directas nesta área, vamo-nos procurar concentrar em matérias que possam facilitar a vida dos estudantes. Depois da criação do passe sub-23, que foi ideia do manifesto autárquico JS FAUL 2005, queremos que a Autoridade Metropolitana de Transportes se concentre em criar uma linha universitária de autocarros para dar apoio aos diversos estabelecimentos de ensino superior semelhante ao que já acontece em Madrid.

Outra necessidade é a criação de mais residências universitárias para que os estudantes possam, a custos controlados, usufruir de um espaço com condições estando ou não deslocados. E sendo esta uma medida transversal aos diversos estabelecimentos de ensino, não vemos porque não pode ser também uma medida a adoptar por concelhos que não tenham dentro da sua área esses estabelecimentos.

Por fim, e porque pode ser também desenvolvido pelas autarquias, queremos a criação de uma “Escola das Profissões” que garanta aos que não conseguem prosseguir aos seus estudos uma hipótese de adquirir a capacidade profissional numa determinada área. Essa escola deve funcionar pelos diferentes concelhos, com diferentes pólos e objectivos no intuito de não deixar ninguém para trás.

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