quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Geração NES

Car@ Camarada,

A Federação Académica de Lisboa, estrutura distrital da Organização Nacional de Estudantes Socialistas do Ensino Superior, assumiu como principal objectivo deste seu primeiro mandato Formar e Informar a comunidade estudantil.

É neste âmbito que a FAL irá realizar, nos dias 10 e 17 de Dezembro (ambos os dias uma Quinta-feira), a I Edição da Geração NES – Novas Etapas no Superior – com o propósito de informar e esclarecer @s membros dos Núcleos de Estudantes Socialistas e restante comunidade sobre vários temas, de modo a ser possível a estes darem continuidade à linha de conhecimento e aprendizagem no seu próprio Estabelecimento de Ensino.

No dia 10 de Dezembro iremos debater na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na Avenida de Berna (perto da Fundação Calouste Gulbenkian), pelas 18:00 horas, a ONESES e os Apoios Governamentais ao Estudantes.

No dia 17 de Dezembro iremos debater na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na Cidade Universitária, o Associativismo e terá também lugar a Sessão de Encerramento, com a presença do Secretário-Geral da Juventude Socialista, Duarte Cordeiro.


Dos oradores já confirmados encontram-se:

  • Duarte Cordeiro (Secretário-Geral da JS)
  • Pedro Silveira (Coordenador Nacional da ONESES)
  • João António (Secretário Federativo da JS FAUL)
  • João Roque (Coordenador da FAL)
  • Representante do Instituto Português da Juventude

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vindicta publica?

Parte do fax da investigação sobre o freeport, curiosamente abafado pela comunicação social



É incrível como em Portugal se vive da violação do segredo de justiça. Não se trata de investigação jornalística. As informações são servidas de bandeja, para quem quiser aproveitar, o que normalmente é quase toda a gente. Comunicação social e partidos na linha da frente. Uma não olha a meios para obter o fim de descredibilização da classe política, os partidos servem-se deste trabalho para obter ganhos em relação a outros partidos, não compreendendo que estão da mesma forma a prejudicar-se e, pior, a diminuir as instituições democráticas. E que tal os líderes partidários virem a público defender o tão ferido segredo de justiça? A vindicta privada acabou, mas o linchamento em praça pública fundamentado em casos de justiça, é uma actividade cada vez mais comum.

Luís Pereira

domingo, 1 de novembro de 2009

Barca do Inferno - a história de um partido parte III - concorrência desleal

Marcelo Rebelo de Sousa vai ser vacinado contra a Gripe A.

Pedro Passos Coelho, que nem deputado é, não vai ser vacinado.

A culpa de Pedro Passos Coelho não ser deputado é de Manuela Ferreira Leite.

Manuela Ferreira Leite é a priori apoiante de Marcelo Rebelo de Sousa.

Pedro Passos Coelho corre o risco de constipar. Jogo sujo.

Enquanto isso uns dizem que Marcelo Rebelo de Sousa, entretanto em reflexão se vai reflectir, não dá o passo em frente em direcção à liderança.

Outros dizem que Pedro Passos Coelho vai dar um passo maior que a perna.

Pacheco Pereira contínua situacionista e acusar tudo e todos.

Miguel Relvas diz que está parvo com isto tudo e que os causadores da derrota são os mesmos que agora apoiam Marcelo.

O "aparelho" começa a partir.

Uns preferem o poker e dizem que apoiam Marcelo Rebelo de Sousa. São os barrosistas. Vamos ver se o "all in" não sai furado por ser um bluff arriscado.

Pacheco Pereira coça a barba e diz que promete uma nova "interpretação especial" para isto tudo para não causar grandes danos à imagem do PSD na opinião pública.

O Presidente da República mais uma vez não comenta.

E a barca afunda-se...

Nada muda, tudo se mantém igual. Mal, mas igual.

Luís Pereira

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Instalação da Assembleia de Freguesia, eleição e tomada de posse da Junta de Freguesia do Santo Condestável‏

Caros camarad@s,

Venho por este meio convidar a assistirem à instalação da Assembleia
de Freguesia, eleição e tomada de posse da Junta de Freguesia do Santo
Condestável (Lisboa), por mim presidida, que decorrerá dia 2 de
Novembro, 2ª feira, pelas 21horas, no Auditório do edifício da Junta
na Rua Azedo Gneco (no 1º andar por cima da P.S.P.).

Com os melhores cumprimentos,
Pedro Cegonho

XVIII Governo Constitucional

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

Dr. Luís Filipe Marques Amado

Ministro de Estado e das Finanças

Prof. Doutor Fernando Teixeira dos Santos

Ministro da Presidência

Dr. Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira

Ministro da Defesa Nacional

Prof. Doutor Augusto Santos Silva

Ministro da Administração Interna

Dr. Rui Carlos Pereira

Ministro da Justiça

Dr. Alberto de Sousa Martins

Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento

Dr. José António Fonseca Vieira da Silva

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Prof. Doutor António Manuel Soares Serrano

Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

Prof. Doutor António Augusto da Ascenção Mendonça

Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território

Engª. Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro

Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social

Drª. Maria Helena dos Santos André

Ministra da Saúde

Drª. Ana Maria Teodoro Jorge

Ministra da Educação

Drª. Isabel Alçada (Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar)

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prof. Doutor José Mariano Rebelo Pires Gago

Ministra da Cultura

Drª. Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas

Ministro dos Assuntos Parlamentares

Dr. Jorge Lacão Costa

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros

Dr. João Tiago Valente Almeida da Silveira


Notas Biográficas dos

novos Ministros do XVIII Governo Constitucional

Ministro da Justiça, Dr. Alberto Martins – 64 anos, Licenciado em Direito. Advogado. Deputado. Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública do XIV Governo Constitucional. Exerce actualmente funções como Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Prof. Doutor António Serrano - 44 anos, Professor Catedrático da Universidade de Évora. Doutor em Gestão de Empresas. Ex-Director do Gabinete de Planeamento de Política Agro-Alimentar do Ministério da Agricultura. Vogal da Comissão Directiva do Programa Operacional do Alentejo (QREN). Exerce actualmente funções como Presidente do Conselho de Administração do Hospital Espírito Santo, em Évora.

Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Prof. Doutor António Mendonça – 55 anos, Professor Catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Doutorado em Economia e ex-Presidente do Conselho Directivo do ISEG.

Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Engª. Dulce Pássaro – 56 anos, Licenciada em Engenharia Química. Presidente do Instituto dos Resíduos (2000-2003). Exerce actualmente funções como vogal do Conselho Directivo do Instituto Regulador de Águas e Resíduos.

Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Drª. Maria Helena André – 48 anos, Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Membro do Conselho Científico do Instituto de Investigação sobre o Emprego da Napier University. Exerce actualmente funções como Secretária-Geral Adjunta da Confederação Europeia de Sindicatos, responsável pelo Diálogo Social Europeu e Política Social Europeia.

Ministra da Educação, Drª. Isabel Alçada (Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar) – 59 anos, escritora. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre em Análise Social da Educação pela Universidade de Boston. Ex-administradora da Fundação de Serralves (2000-2004). Professora Adjunta da Escola Superior de Educação de Lisboa. Exerce actualmente funções como Comissária do Plano Nacional de Leitura.

Ministra da Cultura, Drª. Gabriela Canavilhas - 48 anos, Licenciada em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa. Curso Superior de Piano e Professora do Conservatório Nacional de Lisboa. Pianista. Ex-Presidente da Associação Música, Educação e Cultura, com tutela sobre a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Exerce actualmente funções como Membro do Conselho Directivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e como Directora Regional da Cultura da Região Autónoma dos Açores.

Ministro dos Assuntos Parlamentares, Dr. Jorge Lacão – 55 anos, Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Deputado e ex-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (1995-1997). Exerce actualmente funções como Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

E a barca afunda-se e afunda-se....

Cavaco Silva recebe chumbo histórico dos portugueses em Outubro

Pela primeira vez em muitos anos, a actuação de um Presidente da República é avaliada negativamente pelos portugueses. Talvez tivessémos que recuar ao período pós-revolucionário para eventualmente encontrarmos uma avaliação igual.

Barca do Inferno - a história de um partido

Desde logo, algo não cheirava bem à partida da barca. A campanha começou asfixiada de ideias, mas, acima de tudo, a imagem que se queria passar para os portugueses era uma suposta "asfixia democrática" conjugada com a "verdadeira" política de verdade, verdade verdadinha pensaram alguns. Os portugueses, povo sereno, perguntaram-se: "Mas eu sinto-me asfixiado? Esperemos para ver onde é que isto vai dar". E não foi dar a lado nenhum. Pelo menos de jeito.

Tudo começou com o caso "Preto". A suposta "Política de Verdade" sofria um golpe quase mortal com a notícia que candidatos a deputados tinham processos a decorrer em tribunal. Candidatos do PSD, sim! O Partido que propunha que ninguém com um processo em tribunal se pudesse candidatar a um cargo público.

A barca continuou e não parou sem antes também o "Presidente de todos os portugueses" meter a colherada. Como se costuma dizer, entre marido e mulher não se deve meter a colher, Cavaco Silva saiu meio escaldado quando se intrometeu entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. O caso "Fernando Lima Gate", das escutas, publicado pelo senhor que manda no jornal do frete, José Manuel Fernandes e o seu Público, deu um coice enorme e ao que parece Cavaco Silva aleijou-se. Para provar a teoria da "asfixia democrática", o staff presidencial mandou colocar uma notícia na comunicação social que sugeria que o Governo escutava a Presidência. Azar dos azares, o Público foi desmascarado, Fernando Lima e restante staff de Cavaco Silva também. Tudo isto depois de uma polémica lançada pelo simples facto de o PS saber que membros do staff de Cavaco participavam na elaboração do programa do governo do PSD. Notícia confirmada, imagine-se (!!!), pelo próprio site oficial do PSD e de Manuela Ferreira Leite. Realmente, vá-se lá perceber o porquê da suspeita.

Não satisfeita em provar a falência da mensagem da "asfixia democrática", Manuela Ferreira Leite vai à Madeira. E, perguntam vocês, o que é que ela se lembra de dizer? A Madeira é um exemplo democrático. "AHAHAHHAAHAHHAHA" ouviu-se, alto e a bom som, por todo o país. Era o povo à gargalhada. Falava a Dra, daquilo sítio que proíbe a entrada de deputados de outros partidos em inaugurações públicas. Daquele sítio em que se ouve o Chefe de Governo a dizer: "Ouviu, senhor guarda, eu estou mandando!!!".

Algo estava mal. Muito mal. O povo, mais uma vez, sereno, votou. E elegeu o Partido Socialista. Provavelmente, sentiu-se asfixiado por tamanha falta de consideração pela sua inteligência por parte da oposição portuguesa.

A barca, tal e qual o jogo da batalha naval, começava a meter água depois de tamanho tiro certeiro. Muita água. Manuela Ferreira Leite diz que os portugueses a escolheram. Para quê? Ser oposição, sem dúvida. Esqueceu-se que é suposto ser uma oposição responsável, não do estilo de ainda antes do tiro de partida já estar a prometer chumbar orçamentos ou aprovar moções de censura. Responsabilidade, uma característica já algo asfixiada, diria eu.

A culpa da derrota? Alguns lançam a teoria que a culpa é dos portugueses. Não diria melhor, bem-haja portugueses.

A barca contínua, e o Presidente decide falar. O que disse? Os sistemas informáticos têm falhas. A NASA aplaudiu, a CIA riu-se, os hackers mundiais disseram: "wasn't me". Realmente, nunca alguém ousou pensar ou se quer se lembrou de imaginar que um sistema informático possa ter uma falha. Era algo inédito. Tal como o é um Presidente da República lançar assim suspeitas sobre as instituições públicas. A esta altura, a asfixia da palavra responsabilidade já era tanta, que já estava verde da cor da bandeira nacional.

Portugal riu-se. De embaraço. Todos, sem excepções, criticaram. Até que chega a altura de indigitar José Sócrates. Este, de coração limpo, decide ouvir o que tem a senhora a dizer. "Não estou disponível", diz ela. Abertamente, não podia ter dado melhor resposta. Na altura de assumir responsabilidades, o PSD "chutou para canto" e fugiu como quem não quer a coisa. A esta altura, a responsabilidade ficava amarela como na bandeira nacional.

Entretanto, já assumia Manuela Ferreira Leite que não se recandidatava. Uns ponderam, que poderão ponderar, que já ponderaram em vir a ponderar, mas ainda estão a pensar se vão ponderar. Saem dois candidatos. Aliás, um e meio. Pedro Passos Coelho. Marcelo Rebelo Sousa, apenas a part-time. Rangel diz que ainda está a aprender com Marcelo a ponderar. Típico de uma barca a afundar-se em que todos se atiram fora...

O país volta às urnas. PSD reclama vitória. Resultado: PS conquista 132 Câmaras, número histórico e só não ultrapassa PSD devido às coligações com o CDS. O PS conquista mais de 2 milhões de votos. A culpa mais uma vez será dos portugueses, mas com culpas destas, acho que vivemos todos bem.

Chega a tomada de posse da Assembleia da República. Preto suspende mandato. Deus Pinheiro, meia hora depois, vai jogar golfe. Razões? Saúde. Sim...coitada da saúde tão má da política de verdade.

Novo golpe palaciano no PSD. Aguiar Branco avança para Presidente do Grupo Parlamentar e nem havia prestado contas a Manuela Ferreira Leite. Esta, já com alguma experiência no caso, lá arranja mais uma fonte secreta para ir dizer aos jornais que até apoia o, outrora amigalhaço. E imagine-se: Pacheco Pereira, que antes se queixava do PSD, durante a campanha queixou-se dos jornais e da TV, depois queixou-se dos portugueses, depois da Assembleia da República, e, ao que parece, está prestes a queixar-se do PSD de novo, apoia o golpe palaciano desde o inicio. Pedro Passos Coelho pede a palavra: "Política de Verdade: não há facadas nas costas no PSD".

A esta hora a cor de tudo isto já é vermelho da bandeira nacional. Vermelho de uma vergonha imensa, da extrema asfixia de sentido de estado destas pessoas. Vermelho de stop e pára o baile: esperam-se novas cenas da novela! Uns acham que o barco já foi ao fundo. Outros preferem esperar.

Uma coisa é certa: Portugal merecia melhor!

Luís Pereira

Lisboa implementa Na Minha Rua


A Câmara Municipal de Lisboa colocou on-line a ferramenta Na Minha Rua, destinada a facilitar o envio de ocorrências na via pública que necessitem de intervenção dos serviços municipais. De acordo com nota da autarquia, esta ferramenta visa simplificar a participação dos cidadãos na gestão da cidade. Através da aplicação os cibernautas lisboetas podem aceder a um mapa da cidade e assinalar o local exacto que necessita de intervenção. Assim que uma ocorrência é assinalada, é enviada automaticamente uma mensagem para o respectivo serviço municipal responsável pela correcção da falha. Durante este processo, o portal apresenta um ponto com o estado de resolução do problema.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Espírito positivo, determinado e com visão de futuro

Ontem, a 11 de Outubro, deu-se por terminado o período eleitoral de um ano que promete ficar para a história. O ano começou atribulado, com uma derrota pesada nas Europeias, a contrastar com uma enorme campanha, quer do partido quer da JS, mas que serviu de aviso.

Vieram as legislativas e os portugueses tomaram consciência de que mais do que tudo, era uma escolha entre posturas. Uma postura empreendedora, positiva e de trabalho para o futuro, Avançar Portugal, ou uma postura derrotista, do bota-abaixo, sem uma orientação global ou sentido de Estado. Perante isto, o povo português escolheu mais uma vez coligar-se com o Partido Socialista, que se assumiu de novo como o partido mais popular de Portugal, o verdadeiro partido do povo. A este desafio a JS respondeu mais uma vez em massa, como se comprovou, por exemplo, com o JS Summer Fest. Por outro lado, Manuela Ferreira Leite supera o resultado de Santana Lopes apenas por 240 votos, o que comprova a pouca fé que o povo português deposita na direita portuguesa.

Este crescendo de optimismo só poderia terminar da melhor forma: uma vitória nas eleições autárquicas. Em 2005, o PSD ganhou sozinho 138 presidências de Câmara (o PS tinha ganho 109), às quais somou 18 outras presidências de Câmara com o apoio do eleitorado do CDS. Em 2009, o PSD ganhou sozinho 117 presidências de Câmara (o PS ganhou mais do que o PSD, tendo ganho 131), às quais somou 19 outras presidências de Câmara com o apoio do eleitorado do CDS. O Partido Socialista assumiu-se, de novo, como o partido mais votado, com mais de 2 milhões de votos (37,66%, 2.083.833 votos), isto mesmo face a uma ampla coligação de partidos e movimentos de direita.

Vamos conferir os resultados na Federação da Área Urbana de Lisboa:

- No total - 40,22%, 391.940 votos

Por concelhia, os resultados do Partido Socialista:
- Em Lisboa - 44,01%, 123.372 votos - vitória com maioria absoluta elegendo 9 vereadores.
- Em Oeiras - 25,77%, 20.112 votos - o PS conseguiu melhorar o resultado e eleger 3 vereadores. Foi o partido mais votado, ficando apenas atrás de uma candidatura independente.
- Em Cascais - 26,66%, 18.835 votos - elegeu 3 vereadores.
- Em Sintra - 33,74%, 46.458 votos - o PS conseguiu eleger 4 vereadores.
- Na Amadora - 46,51%, 32.623 votos - maioria renovada e melhorada em termos de votação, elegendo 6 vereadores socialistas.
- Em Odivelas - 37,61%, 23.937 votos - nova vitória do Partido Socialista elegendo 5 vereadores.
- Em Loures - 48,16%, 43.343 votos - nova maioria absoluta, renovada e melhorada, com 6 vereadores socialistas.
- Em Mafra - 27,52%, 7.964 votos - com uma votação melhorada e com 3 vereadores eleitos.
- Na Arruda dos Vinhos - 35,79%, 2.172 votos - 2 vereadores eleitos.
- Em Vila Franca de Xira - 43,98%, 24.141 votos - com 5 vereadores socialistas eleitos.
- Na Azambuja - 56,62%, 5.829 votos - maioria absoluta renovada e melhorada e 5 vereadores socialistas eleitos.

Agora há que pôr mãos ao trabalho, renovar confiança que os portugueses depositaram nos eleitos e conquistar aqueles que não votaram no Partido Socialista. A todos jovens socialistas eleitos fica um desejo de boa sorte e bom trabalho, que defendam bem os interesses dos jovens particularmente e da população em geral.

É preciso encarar os mandatos com confiança e dedicação. É preciso encarar as derrotas como motivação para da próxima fazer melhor, o que parece bem possível.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Avançar Lisboa

O país atravessa um importante, se não essencial, momento de definição estratégica de futuro. Os portugueses devem escolher entre quem quer fazer avançar Portugal e quem se apresenta apenas e unicamente com o pretexto de uma falsa moralidade.

O PS é a única e verdadeira alternativa: alternativa a uma esquerda radical e revolucionária ou a uma direita do mais conservador que já se tinha visto até hoje. Para vencermos, para que Portugal continue no rumo certo, é preciso um enorme esforço de promoção e divulgação dos ideais e programa do Partido Socialista.

Dessa forma, e porque para Avançar Portugal é preciso "Avançar Lisboa", a FAUL lançou uma enorme acção de campanha que podes acompanhar quer na rua, quer a nível virtual.

Assim, visita e participa em:

Blog - http://www.avancarlisboa.blogspot.com/
Twitter - www.twitter.com/avancarlisboa
Facebook - http://www.facebook.com/home.php#/profile.php?id=100000228376052&ref=profile

LuísPereira

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

BOM TRABALHO

Em nome da JS FAUL, quero dar os nossos sinceros Parabéns a todos os que estiveram empenhados na realização do SUMMER FEST da JS.

Durante as 24 horas, muitos camaradas não abandonaram os seus postos, sacrificando até a sua própria presença no evento.

Aqui se destacou a JS Mafra, com uma mobilização fantástica que faz inveja a muitas concelhias pelo empenho e dedicação que colocou nos vários dias do festival.

Uma última palavra também para o Pedro Vaz, uma vez mais o motor da organização e sem o qual as coisas dificilmente tinham corrido com tanta tranquilidade.

O Pedro Vaz é um grande quadro da JS e do PS e só um erro estratégico que ainda hoje ninguém consegue explicar fez com que ficasse fora da lista de Deputados, lugar onde a sua presença só iria beneficiar o grupo Parlamentar do nosso Partido.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

ANTES DA FESTA






Foram várias centenas de cartazes espalhados pela JS FAUL antes do Summer Fest. O objectivo era divulgar esta iniciativa e mostrar que a política pode ser feita para os jovens e com os jovens.


Recuperámos um lema que, neste ano, vai servir mais do que nunca: trás outro amigo também.

domingo, 30 de agosto de 2009

MENSAGENS PARA O ELEITORADO




Ficam célebres as mensagens que certos candidatos tentam transmitir ao eleitorado. De quatro em quatro anos somos confrontados com verdadeiras pérolas que provam que o país real ainda está muito longe de uma política directa virada para o cidadão e, acima de tudo, que não atire areia para os olhos. Senão vejamos:

ACIMA DE MANGUALDE, SÓ DEUS

Acima de Mangualde só Deus?? É o PSD a colar-se à igreja de uma maneira que parecia impossível desde 1974. O próprio bispo já condenou em diversas mensagens a opção "religiosa" da mensagem política. Mas o actual presidente faz orelhas mocas a esta situação. Ao invés de tentar chegar a todos, fica-se pelas suas ligações à Opus Dei fazendo da democracia aquilo que ela NUNCA poderá vir a ser, ou seja, uma DITADURA DA MAIORIA.

ELE SÓ DIZ VERDADE




Quando todos pensávamos que a condenação em Tribunal seria o fim da longa carreira política do autarca de Oeiras, eis que Isaltino Morais se transforma e abraça um novo projecto que se prevê dure mais quatro anos, a não ser que a justiça portuguesa acelere.


Para isso, Isaltino fala toda a verdade aos Oeirenses! Ele diz que Vota nele, Vota na família dele, Vota na sua segurança. Efectivamente depois ainda vêm questionar o Presidente sobre contas bancárias na Suiça e apropriação de dinheiros públicos, para "facilitar" algumas obras. Com ele está tudo no branco. Será que alguém ainda quer continuar a Isaltinar?
RM


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PS/FAUL entrega listas à Assembleia da Republica


Na foto: Duarte Cordeiro, Joaquim Raposo, Pedro Farmhouse, Pedro Pinto e Moisés Gil
No passado dia 13 de Agosto, pelas 10h30, o Presidente da Federação, Joaquim Raposo, entregou as listas do Partido Socialista pelo círculo de Lisboa no Tribunal de Lisboa.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

VAMOS TODOS A SANTA CRUZ

Todos ao Festival da JS em Santa Cruz!
Vamos criar uma onda para dar uma grande vitória a Portugal nas próximas eleições.

Inscrições JS FAUL com o camarada João António 912324256 e 963794037

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

POLÍTICA DE VERDADE

Um dos novos cartazes do PSD trás uma mensagem muito bonita: Prometam só o que podem cumprir.
Como considero que devemos reconhecer o bem que outros fazem, quero aqui deixar uma palavra de reconhecimento à Dra. Manuela Ferreira Leite pois cumpre aquilo que promete.
Se bem se recordam, a Sra. falou em suspender a democracia durante 6 meses ("para meter tudo na ordem"): ora, é isso mesmo que se está a passar dentro do PSD. A democracia foi suspensa, só "fala" a líder. E coloco falar entre aspas porque não se ouve uma palavra construtiva da Sra há muito tempo, nem sequer para comentar o que se passou dentro do seu partido.
Quando se "discutiam" as listas de candidatos às eleições legislativas, MFL puxou dos galões ("eu digo como é que é") e impôs todos os nomes dos seus apoiantes às bases que, com total estupefacção, foram postas perante um facto consumado. Não satisfeita, a Presidente do partido resistiu à confirmação das listas por voto secreto, preferindo o tradicional voto de braço no ar, ou as suas versões mais imaginativas como o voto de cores ou o voto com canhoto. Parecia uma reunião do comité central, com o triunfo do centralismo democrático perante as reaccionárias forças que procuram, a todo o custo, colocar Portugal no comboio do progresso e do desenvolvimento. Velhacos!
Será este o PSD que se afirma como alternativa? será este o PSD que pratica uma política de verdade? É o PSD de António Preto e de Helena Lopes de Costa?
A democracia não convive com ditaduras da maioria, não convive com rasgos de autoritarismo, não convive com eternos e enigmáticos silêncios sobre os mais diversos assuntos.
Não se pode ganhar eleições sem dizer uma palavra, sem fazer uma proposta.
Dizer “prometam só o que podem cumprir” mais do que vago é uma ofensa a todos aqueles que tentam todos os dias dar o seu melhor para construir um Portugal mais justo e mais solidário e que trabalham para isso. É qualificar quem faz política de fala barato. É indigno de uma força política…
É caso para perguntar, mais uma vez, Dra. M. Ferreira Leite, o que pensa disto?

Jornal Avançar Portugal

O PS lançou hoje o primeiro número do jornal “Vencer Portugal”, que faz manchete com uma entrevista a António Vitorino. Este conta com contríbutos de dois elementos do Jovem Socialista, Tiago Gonçalves e Luís Pereira.

Ascenso Simões, o director deste novo jornal, lembra que este projecto foi pensado para ser “simples e de fácil leitura” que “serve para o avô e serve para a criança” e pretende ser “um instrumento” para divulgar o programa eleitoral do PS bem como fazer o “balanço dos quatro anos de governação”.

No primeiro número são divulgados os projectos executados nas áreas sociais, no plano tecnológico e no desporto, conta ainda com artigos de opinião e uma secção com passatempos.

O Director do Jornal disse ainda que os 200 mil exemplares deste jornal serão distribuídos nas cidades à saída das praias para as pessoas “levarem para casa” e que a elaboração contou com “a participação de muita gente do PS mas também de muitos independentes”.

Veja aqui o primeiro número do Jornal “Vencer Portugal”

sábado, 8 de agosto de 2009

POLÍTICAS INTER-GERACIONAIS

Assumimos que existem duas faixas etárias que devem merecer especial atenção por parte dos municípios pois são eles que, na maioria dos casos mais necessitam do apoio do poder autárquico: a Juventude e os Seniores.

Se estamos convictos que o alargamento dos programas de desporto jovem pode ser uma realidade, parece-nos igualmente digno de realce a criação de programas de apoio à prática desportiva para as populações seniores. Será uma maneira de manter todos em forma evitando os problemas de saúde que um estilo de vida mais sedentário acaba por conduzir.

Essa mobilidade pode também ser incentivada com iniciativas de passeios seniores que são sempre motivos de grande animação e convívio, para promover a nossa cultura. E ainda com a criação, a partir do 65 anos, de um passe de mobilidade que lhes permita circular, de forma gratuita e por todos os transportes, dentro de um determinado horário.

E, em semelhança do que já existe em alguns concelhos, deve ser incentivada a criação de universidades seniores para poder suprir o desejo de aprendizagem que muitos ainda demonstram ter.

Para os que, pela sua situação, não possam usufruir destas iniciativas, os municípios devem continuar as suas políticas de apoio domiciliário sendo as mesmas alargadas aos fins-de-semana pois as necessidades das pessoas não param nesses dois dias.

Para os jovens, queremos utilizar a experiência que muitos dos seus vizinhos tem para que estes possam colaborar, mesmo depois de aposentados, com diversas actividades escolares.

Defendemos igualmente a colocação de jovens nos Centros de Apoio às vítimas pois a sua presença pode garantir um maior à vontade para o diálogo.

Com isto, temos a certeza que conseguiremos melhorar a vida de muitos milhares de pessoas.

EDUCAÇÃO

Se o mundo de hoje tem já diferenças sobre aquele que conhecemos no início do século, é imperativo que essas diferenças sejam o mote para novas viragens na área da Educação. Há cinco anos quem pensava ser possível caminharmos para que todos os alunos do ensino básico tivessem um computador adaptado às suas necessidades e que lhes abrisse as portas do mundo virtual. Mas o Magalhães hoje é uma realidade.

Se as autarquias conseguiram obter novas competências neste âmbito faz todo o sentido que elas sejam usadas para criar mais-valias a todos aqueles que estão a ainda em idade escolar.

A educação é pois um meio para tentar garantir a todos uma igualdade de oportunidades na sua vida futura, promovendo a competitividade e, consequentemente, o desenvolvimento do nosso país. Para além da avaliação dos professores, indispensável para garantir essa qualidade, queremos que mais seja feito.

Queremos que sejam realçadas a importância que as chamadas Instituições Particulares de Solidariedade Social prestam a todos, pois queremos que, em quatro anos, a cobertura do pré-escolar a partir dos 3 anos seja de próxima dos 100% para todos os onze concelhos.

Para o berçário, e admitindo que ainda necessita de mais apoios, queremos atingir a meta dos 30% até 2013, para que a crianças possam conviver com outras crianças cada vez mais cedo.

Acreditamos que a renovação do parque escolar passa também pelo estímulo ao desporto escolar e que esse incentivo seja um caminho traçado pela saúde de todos.

Quanto ao ensino superior, e não tendo as autarquias competências directas nesta área, vamo-nos procurar concentrar em matérias que possam facilitar a vida dos estudantes. Depois da criação do passe sub-23, que foi ideia do manifesto autárquico JS FAUL 2005, queremos que a Autoridade Metropolitana de Transportes se concentre em criar uma linha universitária de autocarros para dar apoio aos diversos estabelecimentos de ensino superior semelhante ao que já acontece em Madrid.

Outra necessidade é a criação de mais residências universitárias para que os estudantes possam, a custos controlados, usufruir de um espaço com condições estando ou não deslocados. E sendo esta uma medida transversal aos diversos estabelecimentos de ensino, não vemos porque não pode ser também uma medida a adoptar por concelhos que não tenham dentro da sua área esses estabelecimentos.

Por fim, e porque pode ser também desenvolvido pelas autarquias, queremos a criação de uma “Escola das Profissões” que garanta aos que não conseguem prosseguir aos seus estudos uma hipótese de adquirir a capacidade profissional numa determinada área. Essa escola deve funcionar pelos diferentes concelhos, com diferentes pólos e objectivos no intuito de não deixar ninguém para trás.

DIREITO À CULTURA

Em época de crise não podemos considerar a cultura supérflua e um direito apenas de alguns. A cultura é um direito de todos, e o acesso à mesma deve ser feito da forma mais democrática que conseguirmos.

Isto passa pela criação de um bilhete sub-30 onde em todos os eventos sejam garantidos descontos aos jovens. Poderemos estar a falar da visita a um museu ou da ida a um concerto. A cultura manifesta-se das mais diferentes maneiras e não pode ser, nunca, forma subtil de discriminação social.

Porque somos uma das maiores 20 Áreas Urbanas da União Europeia, queremos também que Lisboa seja transformada numa Metropolis cultural onde se trocam as semanas culturais pelos meses de cultura, dedicados às mais diversas artes.

E devemos promover igualmente a Educação Cultural através de campanhas de promoção junto de escolas onde sejam incentivadas as visitas de estudo a museu para incutir, desde bem cedo, o gosto pelas mais diversas artes.

VALORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLECTIVO

A importância da valorização do transporte colectivo ficou bem demonstrada com a recente criação da Autoridade Metropolitana de Lisboa.

Quis-se com isso demonstrar que é uma questão de tal maneira importante que devemos ter uma autoridade supra municipal para o gerir e para que possamos fazer um planeamento mais consciente, desenvolvendo políticas mais eficazes de mobilidade.

Foi por isso que no dia 16 de Julho, a Secretária de Estado dos Transportes anunciou a criação de nove novas estações para o Metropolitano com a expansão pelo concelho da Amadora, extenSão ao Concelho de Loures e com a chegada à zona Oriental da cidade de Lisboa. É este o tipo de aposta que queremos continuar.

Mas nós queremos mais e vamos colocar as nossas ideias a mexer em prol de todos.

Vamos propor o aumento da possibilidade do pagamento dos passes sociais através da rede Multibanco ou pelo sistema de débitos directos, para evitar as filas e promover a mobilidade. Queremos que até ao final de 2012, seja possível pagar todos os transportes por essas vias.

No sentido de acelerar o trânsito, queremos permitir a circulação de motociclos nas faixas reservadas a transportes públicos.

Defendemos também o alargamento do horário da rede nocturna do metropolitano e dos autocarros durante o fim-de-semana com o intuito de também desaconselhar as pessoas a levar os carros para os locais de diversão, garantindo-lhes uma outra alternativa.

Porque os centros multimodais devem ser locais de distribuição de passageiros, vamos procurar criar autocarros que circulem de forma rápida entre 4 centros multimodais que seriam designados a posteriori. Procuraremos assim, evitar a imperativa circulação pelo centro de Lisboa. Queremos complementar esta medida coma criação de uma linha de metro de superfície que siga um percurso similar ao da CRIL que servirá o mesmo objectivo.

Acreditamos que a atenção dada ao transporte público pode ser reforçada com a implementação de chips que comuniquem entre os autocarros e os semáforos, garantindo-lhes prioridade na sua aproximação, como se já pratica em diversas cidades do mundo.

Porque aos transportes públicos também tem que ser aplicada qualidade de vida, queremos fazer do painel de informação inteligente uma regra permitindo mais informação aos passageiros sobre os próximos transportes e quanto tempo falta para os mesmos. A isto, é imperativa a melhoria dos locais onde se espera, com a criação de bancos e de toldos para protecção da chuva.

Em jeito de complementaridade queremos melhorar o nível de informação que é transmitido nas estradas para instar os condutores a procurar vias alternativas em caso de acidente ou de trabalhos na via.

Reconhecemos a interdependência entre os transportes, a saúde e o ambiente e por isso queremos compromissos de promover as opções de mobilidade sustentáveis. Vamos apostar seriamente e cada vez mais na utilização das energias alternativas como meio de combustão dos transportes públicos.

Indispensável é igualmente democratizar as viagens por bicicleta em percursos curtos, com a instalação de parqueamentos seguros pelas diversas cidades. Essa democratização pode e deve abrir caminho ao nascimento de uma mega ciclo via que passasse por vários concelhos com epicentro no Parque de Monsanto.

Deixamos também mais uma ideia para a discussão: a transformação de determinadas faixas em avenidas largas para zonas de circulação apenas para carros onde circulem mais de um ocupante, conforme já está a ser feito nalguns lugares, para valorizar a melhor ocupação do transporte particular.

No fundo queremos trabalhar no sentido de tornar o carro um meio de transporte cada vez mais obsoleto dentro da área urbana. Melhor mobilidade significa menos tráfego.

QUALIDADE DE VIDA

A consciencialização sobre a necessidade de fazermos algo relativamente à qualidade das nossas vidas vai muito para além do papel das autarquias. O ar que respiramos é essencial para as nossas vidas. Será mera coincidência ver cada vez mais pessoas com doenças respiratórias?
Temos que tomar em mãos a criação de políticas que possam contrariar os crescentes problemas ambientais.

Porque acreditamos no princípio da justiça ambiental, devemos também fazer compromissos energéticos claros para darmos a ideia de para onde queremos ir.

Propomos assim que sejam feitas pelas autarquias diversas campanhas de plantação de árvores com o duplo sentido de informar e de melhorar a qualidade do ar. A plantação de árvores é uma medida relativamente simples da qual queremos tirar o máximo de vantagens ambientais. A título de exemplo, a existência de árvores junto aos edifícios garante-lhe sombra e permite maior poupança na utilização do ar condicionado. Também todas as escolas deverão ter pelo menos uma árvore para que desde cedo se possa conjugar a educação com projectos ambientais;

Também essencial é as posições que devemos assumir perante a utilização da água: manter um alto nível de exigência quanto à sua qualidade e usar um sentido cívico na sua utilização para que esta seja feita de um modo mais eficiente.

Queremos a manutenção da campanha de incentivo à compra dos painéis solares para a utilização dessa energia não só ao nível doméstico, mas procurar que também os edifícios municipais utilizem ao máximo esta energia, para que possam servir de exemplo. Assim sendo, cada Câmara Municipal deve assumir um código de conduta e compromissos ao nível energéticos que sejam públicos e claros e pelo qual devam ser responsabilizados no futuro; publicar a energia que cada edifício consome e, ali mesmo, assumir compromissos quando à sua redução;

Para uma melhor preparação para o futuro, propormos que uma determinada percentagem do investimento em energia seja feita no sentido de procurar reduzir o consumo dessa mesma energia. Queremos o compromisso da redução da procura!

Em ambiente doméstico, queremos reduzir o uso dos sacos de plástico que não podem ser reutilizáveis, através do lançamento de campanhas públicas de sensibilização seguindo o exemplo de sucesso do resto da Europa;

A qualidade de vida também tem que aplicada aos idosos e às pessoas com dificuldades de locomoção: queremos que nos nossos municípios sejam eliminados todos os vestígios de obstáculos urbanos, ajudando as pessoas com dificuldades de locomoção e ainda a colocação de avisos sonoros em todos os semáforos da Área Urbana até 2012.

Também no trânsito queremos substituir progressivamente as luzes dos semáforos por luzes de baixo consumo, que apesar de serem mais caras, são consomem menos e são amigas do ambiente.

Em suma queremos integrar a política de protecção climática nas nossas políticas de energia, transportes, consumo, resíduos, agricultura e floresta.

Acima de tudo queremos também aprender com quem faz bem: ao projecto da Frente Ribeirinha de Lisboa, devem-se juntar os outros projectos de Frente Ribeirinhas e procurar exemplos, como o de Hammarby (Suécia), do que melhor se faz.

Recusamos o segundo lugar: queremos preparar as cidades para que, num futuro não muito longínquo possam apresentar candidaturas sólidas ao prémio de Cidade Verde, da União Europeia.

Vamos estudar como podemos cumprir os compromissos de Aalborg e os projectos Liveable Cities para podermos dar o nosso contributo para um futuro claramente mais verde e para uma melhor qualidade de vida.

Para além da informação, vamos apostar na consciencialização porque sabemos que conseguimos fazer melhor.