quinta-feira, 4 de junho de 2009

PEDRO ALVES EM DESTAQUE NO I

Abaixo reproduzo notícia de hoje do I onde destaco as declarações do NOSSO camarada e amigo Pedro Alves.

«A Europa é vital. Teremos de dizê-lo até nos doer a voz». Foi com este apelo que o candidato Pedro Alves, da JS, iniciou o seu discurso em Paredes de Coura. A Vital Moreira ,que não tem parado de gritar o pregão com o seu nome durante a campanha, a voz já lhe dói, disse-o ele esta noite: «Peço-vos um pouco de compreensão para a minha voz, que não está em muito bom estado». Mas, depois, a alto e bom som (a aparelhagem não falhou, como ontem em Setúbal), o cabeça-de-lista socialista às europeias puxou de novo o caso BPN para o microfone, «O banco do PSD, como o povo já o designa», disse.


Começando por ironizar o «isolamento» da candidatura de Paulo Rangel e o encontro do social-democrata com Luís Filipe Menezes - «foi visitar o antigo líder a Vila Nova de Gaia e o povo fez questão de não aparecer» -, dizendo que «o povo foge de quem foge dele», Vital apontou que o PSD também «foge de tudo». «Inclusive do que o embaraça e do que o povo exige que ele não fuja, como por exemplo a questão do BPN», disse Vital.


Debate: Vital Moreira diz que não está «para fazer fretes» a Paulo Rangel


«Tenho comigo a cópia da manchete de um jornal de ontem, é apenas a reprodução das contas oficiais do BPN, o banco do PSD, como o povo já o designa», disse, para depois explicar: «O que este relatório diz é de uma gravidade que não pode ser silenciada. Se o Estado não tivesse nacionalizado o banco, tomando conta dele, mais de 200 mil portugueses teriam perdido os seus depósitos».


O constitucionalista prosseguiu: «O PSD pode dizer, e nós não contestamos, que o banco não é do PSD, que o PSD não tem a responsabilidade das vigarices de militantes qualificados seus, como os Oliveiras e Costas e tutti quanti. O que o PSD não pode fazer, de acordo com Vital Moreira, é «dissociar-se» do caso, instando os sociais-democratas a «dizerem que o PSD não tem nada a ver com aquilo».


«É isso que o PSD ainda não fez, é isso que os cidadãos exigem ao PSD, e nós exigimos ao PSD, antes que os cidadãos perguntem que medo tem o PSD para não se dissociar do caso BPN», apontou Vital, durante o comício.

«Mentirinha fresca»


Outra das oradoras da noite foi Edite Estrela, que descreveu o PSD com uma «feira de vaidades». Mas com uma picada em Ilda Figueiredo, por causa do novo estatuto remuneratório do Parlamento europeu, que prevê a equiparação de salários para os novos eurodeputados, mas que a cabeça-de-lista da CDU prefere que não se aplique no seu caso.


«Ela nesta campanha tem sempre o que eu designo como uma mentirinha fresca. E a última mentirinha dela tem a ver como o novo estatuto [remuneratório] dos deputados ao Parlamento Europeu. Diz ela que quer continuar a ser paga pela Assembleia da República por causa da crise», indicou Edite Estrela, para depois deixar no ar um desafio.


«Ela sabe que eu sei porque razão é que quer continuar como até agora, ela que venha dizer porquê, não sou eu que vou dizê-lo», disse.


Antes destas críticas, a socialista tinha feito uma outra à comunista. «Temos duas candidatas nas nossas listas, a Ana Gomes e a Elisa Ferreira, que estão no Parlamento agora e são candidatas respectivamente à Câmara de Sintra e à Câmara do Porto. Mas fazem-no com toda a transparência. Mas fiquem a saber que a cabeça-de-lista da CDU é candidata à Câmara de Vila Nova de Gaia, mas calou-se muito caladinha», salientara .

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