sexta-feira, 24 de abril de 2009

Educação

Sou um acérrimo defensor da educação. Sempre vi a educação como o caminho a seguir por todo e qualquer país que ambicione ser apelidado de desenvolvido. Muito mais do que auto-estradas, é preciso uma população formada, qualificada, pronta e à altura de qualquer desafio. Este é um facto que ainda mais é realçado por esta crise económica. A educação é um facto de eliminação de desigualdades sociais, é um factor integrador de sociedade, é um importante factor na evolução da própria sociedade. Posto isto, acho que é uma boa medida, é o caminho certo o que o governo tem seguido na educação, nomeadamente agora com o 12º ano de escolaridade obrigatória. É mais um passo na educação, numa importante reforma deste sector e que vem no seguimento de, por exemplo, a avaliação dos professores, colocando exigência para um ensino de qualidade, e o Estatuto do Aluno. Isto, quando muitos falam em facilitismo, com a descida em 25% de faltas dos alunos com o novo estatuto, o que é bastante significativo. Tem sido, aliás, bastante notório o excelente trabalho do Governo neste sentido, não só nos mais novos, com outros programas ainda como o E-escolas e o Magalhães, pequeno, compacto e competente computador que pretende dar a conhecer as novas tecnologias às novas gerações, como a pessoas que já terão iniciado a sua vida activa, nomeadamente com o programa Novas Oportunidades, que tem contado com muita afluência.

É assim, incompreensível assistir a um debate parlamentar e ouvir da boca do líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, de um partido que se diz credível, que isto tudo tem sido apenas um "apoiozinho". Comentário feio, desprestigiante do próprio PSD e que falta ao respeito ao esforço de muitas pessoas para prosseguirem com os estudos ou para a eles voltarem. Das duas uma, ou o homem não está consciente do que realmente se passa na sociedade portuguesa, ou tem em tão boa conta as medidas governativas do PS, que com a excelência de resultados que tem apresentado sempre isto é apenas mais um resultado.

Curiosamente, até existe uma boa probabilidade de as duas hipóteses estarem correctas.

Luís Pereira

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